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Cantareira chega perto da média de chuvas para março

O reservatório contabiliza 0,2 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, atingindo a marca de 16% de sua capacidade


	Cantareira: houve acúmulo de 6,4 milímetros de água da chuva no período
 (Nelson Almeida/AFP)

Cantareira: houve acúmulo de 6,4 milímetros de água da chuva no período (Nelson Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2015 às 10h32.

São Paulo - O nível do Sistema Cantareira, que abastece de água mais de cinco milhões de pessoas em São Paulo, registrou alta nesta sexta-feira, 20, na comparação com o dado de quinta-feira, 19.

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o reservatório contabiliza 0,2 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, atingindo a marca de 16% de sua capacidade. Com isso, o sistema alcança o 14º dia consecutivo de aumento.

Houve acúmulo de 6,4 milímetros de água da chuva no período, e o reservatório agora fica perto de atingir a média acumulada esperada para o mês de março, de 178 mm -- até agora, o sistema já tem 169,8 mm.

Conforme o novo cálculo adotado sobre o índice do manancial desde o início da semana, o Cantareira tem 12,4% de sua capacidade, 0,2 ponto porcentual a mais do que na terça-feira.

Na prática, tanto a metodologia usada até agora, quanto a nova, consideram o mesmo volume de água armazenada: 150,6 bilhões de litros.

O que muda é a base de comparação: o reservatório perde 3,4 pontos percentuais em relação ao nível que a Sabesp divulgava antes.

Outros quatro dos cinco mananciais responsáveis pelo fornecimento hídrico em São Paulo também registraram alta.

O que mais cresceu de um dia para o outro foi o Sistema Alto Cotia, cuja reserva subiu de 57,5% para 60,1%, uma alta de 2,6 ponto porcentuais.

Em seguida, está o Guarapiranga, onde a reserva subiu 1,3 ponto porcentual, de 78,2% para 79,5%.

O Sistema Rio Claro passou a contabilizar 41%, ante 40,7% na quinta-feira. O Alto Tietê, por sua vez, subiu 0,2 ponto porcentual, elevando-se a 22,4%.

Já o Sistema Rio Grande caiu pelo segundo dia consecutivo, passando de 98% de reserva para 97,8%.

Apesar da elevação, é importante ressaltar que a região ainda enfrenta a pior crise hídrica de sua história. Por isso, a recomendação é para o uso racional e econômico da água.

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