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Cantareira chega a 13,6% com segunda cota do volume morto

A Sabesp incluiu o volume da segunda parte do volume morto do Sistema Cantareira, o que aumenta o nível dos reservatórios de 3% para 13,6%


	Reservatório do Sistema Cantareira: captação da água ainda não começou
 (Sabesp/Divulgação/ABr)

Reservatório do Sistema Cantareira: captação da água ainda não começou (Sabesp/Divulgação/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 12h16.

São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) incluiu hoje (24) o volume da segunda parte da reserva técnica (volume morto) do Sistema Cantareira em suas medições.

Com a inclusão, o nível dos reservatórios passa dos 3% registrados ontem (23) para 13,6%.

Conforme a Sabesp, a captação da água ainda não começou.

Em nota, a companhia esclarece que o volume não está sendo bombeado, pois ainda existem 28 bilhões de litros da primeira parte da reserva técnica.

Para que o volume da segunda cota passe a ser usado, a Sabesp precisa finalizar obras de captação.

A segunda cota acrescentará 105 bilhões de água ao sistema. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, essas obras estão em fase de conclusão, instalação de bombas e entrega de uma barragem, que ajudará a nivelar o volume para captação da água.

De acordo com a meteorologista Helena Turon Balbino, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de chuva para o estado nos próximos dias. Hoje à tarde, deve chover na capital paulista e em cidades do interior.

As precipitações, que também atingem a cabeceira do Cantareira, ocorrem no fim de semana e se estendem até a próxima segunda-feira (27).

Segundo Helena Balbino, as precipitações fazem parte do primeiro corredor de umidade neste ano.

Ele vem da Amazônia e converge para o estado de São Paulo.

O fenômeno é mais comum no período chuvoso, de outubro a março.

“Para o fim de novembro, está previsto um segundo corredor de umidade, com chuvas mais significativas”, ressaltou a meteorologista.

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