Brasil

Cantareira atinge 10,3% e 2ª cota do volume morto é bombeada

Dados fazem parte do levantamento diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)


	Sistema Cantareira: nível do Cantareira volta a cair depois de se manter estável na semana passada
 (Sabesp/Divulgação)

Sistema Cantareira: nível do Cantareira volta a cair depois de se manter estável na semana passada (Sabesp/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 13h18.

São Paulo - Após ter se mantido estável em 10,8% entre os dias 13 e 14 deste mês, o nível do Sistema Cantareira voltou a apresentar quedas sucessivas, chegando a 10,3% da capacidade hoje (17).

Os dados fazem parte do levantamento diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Fortes chuvas nas cabeceiras do sistema na semana passada retardaram o início da utilização da segunda cota do volume morto.

De acordo com a companhia, a reserva técnica começou a ser usada no sábado (15), quando o armazenamento ficou em 10,6%. O órgão informou que essa cota começaria a ser bombeada quando o nível de armazenamento ficasse abaixo de 10,7%. A primeira cota do volume morto ficou disponível em maio e a segunda, em outubro.

A média histórica de chuvas para novembro é 161,2 milímetros (mm), na região que alimenta as represas do Cantareira. O levantamento da Sabesp mostra um acumulado de 90,2 mm. Na quinta-feira (13) ocorreu o maior índice pluviométrico no mês, com 24,4 mm.

O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que não há previsão de precipitação forte nesta semana. Na quinta-feira (20), devem ocorrer apenas pancadas de chuva na cabeceira do sistema e chuvas mais significativas apenas no domingo (23).

Outros mananciais importantes no abastecimento de São Paulo apresentaram queda hoje. O volume armazenado no Alto Tietê, segundo mais importante no abastecimento da cidade, passou de 7,2% para 7%; no Guarapiranga, na zona sul da capital, o nível caiu de 34,6% para 34,4%. Também houve diminuição no armazenamento do Alto Cotia, de 29,3% para 29,1%; do Rio Grande, de 65,6% para 65,3%; e do Rio Claro, de 36% para 35,8%.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaChuvascidades-brasileirasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrópoles globaisSabespSaneamentosao-pauloServiços

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos