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Candidaturas avulsas colocam em risco acordo de Maia com partidos

Em busca da reeleição, o parlamentar deve fechar na sexta-feira (1) um bloco com até nove partidos

Maia: o regimento permite que qualquer partido dentro do bloco possa concorrer aos cargos designados (Adriano Machado/Reuters)

Maia: o regimento permite que qualquer partido dentro do bloco possa concorrer aos cargos designados (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 17h53.

Brasília — Candidaturas avulsas para a composição da Mesa Diretora da Câmara podem atrapalhar acordos costuradas por Rodrigo Maia (DEM-RJ) para sua reeleição.

Maia deve fechar na sexta-feira (1) um bloco com até nove partidos que pleiteiam posições específicas na Mesa da diretora da Casa. Ao PSL, por exemplo, está prometida a Segunda Vice-Presidência.

O bloco define qual partido fica com qual cargo na Mesa, de acordo com a proporcionalidade que leva em conta a soma das bancadas. No entanto, o regimento permite que qualquer partido dentro do bloco possa concorrer aos cargos designados.

Desta forma, o PRB pode, por exemplo, perder a Primeira Vice Presidência para o PP, com o lançamento da candidatura avulsa de Ricardo Izar (SP).

Já o PP pode ficar sem a Segunda Secretaria, disputada por André Fufuca (AM), caso a atual ocupante Mariana Carvalho (PSDB-RO) decida concorrer à vaga de forma independente.

Este tipo de candidatura — do mesmo bloco, porém de outro partido que não o indicado para o cargo — foram barradas na última eleição após um acordo de líderes.

No entanto, há o entendimento de que o regimento se sobrepõe aos acordos. Caberá ao presidente da sessão, que será o deputado Patriota Gonzaga (PSB-PE) definir na hora se vai permitir ou não esse tipo de candidatura.

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