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Candidatos do DF dispensam apoio de Agnelo Queiroz

Atual governador do Distrito Federal disputou a reeleição e foi derrotado no primeiro turno


	Agnelo Queiroz: Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) dispensam o apoio do atual governador
 (Beto Oliveira/ Câmara dos Deputados)

Agnelo Queiroz: Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) dispensam o apoio do atual governador (Beto Oliveira/ Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 20h29.

Brasília - Os candidatos que vão disputar o segundo turno da eleição para o governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR), dispensam o apoio do atual governador, Agnelo Queiroz (PT), que disputou a reeleição e foi derrotado no primeiro turno.

Os dois finalistas da eleição na capital federal já decidiram não procurar o atual governador para pedir seu apoio, mesmo ele tendo conseguido 20% dos votos na primeira fase da votação - uma quantidade de apoio que pode fazer a diferença no resultado final.

É procurando diretamente os adversários caídos no primeiro turno que muitos finalistas conseguem reforçar suas campanhas. Isso ocorreu, por exemplo, no Rio de Janeiro, onde o candidato Marcelo Crivella (PRB) foi até a casa de Anthony Garotinho (PR) para selar uma aliança contra o candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB).

"Não procuramos e não vamos procurar o Agnelo nem os outros candidatos", afirmou Rollemberg. "Quem quiser apoiar nosso programa de governo será bem-vindo. Não vamos fazer os acordos tradicionais da política", disse o candidato.

Frejat tem outro comportamento. Ele procura os partidos que fizeram parte da coligação de Agnelo para pedir reforço. Mas, em privado, já disse a aliados que não se aproximará do PT. Nesta terça-feira, 7, duas legendas da aliança de Agnelo declararam apoio a Frejat, o PEN e o PHS.

Agnelo não vive um bom momento em sua carreira política. Pesquisas de opinião divulgadas antes do primeiro turno mostravam uma má avaliação de sua gestão.

Na sondagem feita de 27 a 30 de setembro pelo Ibope, por exemplo, a administração petista foi considerada ótima e boa por apenas 20% dos entrevistados. E apenas 25% disseram confiar no governador.

Nas urnas, Agnelo conseguiu 307.500 votos (20% do total), menos que o alcançado por Frejat, que entrou na eleição como substituto de José Roberto Arruda (PR), que precisou sair da disputa após ser considerado "ficha suja" pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Frejat teve 428,5 mil votos (28% do total). Rollemberg terminou a primeira fase da disputa em primeiro lugar. Obteve 692,8 mil votos (45% do total).

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