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Candidatos ao governo de SP declaram R$ 13,6 milhões em bens; confira lista

Ao todo, o somatório dos concorrentes na disputa passa de R$ 13,6 milhões, sendo que 38% desse montante são bens exclusivos do ex-governador Rodrigo Garcia

São Paulo: O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio R$ 595 mil (Ueslei Marcelino/Reuters)

São Paulo: O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio R$ 595 mil (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de agosto de 2022 às 15h36.

Última atualização em 12 de agosto de 2022 às 15h58.

Oito candidatos ao governo de São Paulo declararam seus bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como parte do processo de registro de candidatura, válido até a próxima segunda-feira, 15. Ao todo, o somatório dos concorrentes na disputa passa de R$ 13,6 milhões, sendo que 38% desse montante são bens exclusivos do ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que declarou ter R$ 5,1 milhões em patrimônio.

Segundo dados do DivulgaCand, plataforma de divulgação de candidaturas e contas eleitorais do TSE, Garcia declarou à Justiça Eleitoral ter uma casa e um apartamento que somam R$ 2,3 milhões, um veículo no valor de R$ 383 mil, um "título de clube e assemelhado" no valor de R$ 2,5 mil e um total de R$ 2,4 milhões em "quotas ou quinhões de capital e depósito bancário em conta corrente no Brasil".

Ao comparar o patrimônio de hoje com o que Garcia informou em 2018 à Justiça Eleitoral, percebe-se que o tucano obteve um pequeno crescimento de 8% em seus bens, quando o valor é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial no Brasil. Em relação nominal, quando não se corrige o valor pela inflação, o patrimônio do atual governador paulista cresceu 36%.

O segundo maior patrimônio é do deputado federal Vinicius Poit (Novo) com R$ 2,9 milhões de bens. Poit declarou possuir um carro de R$ 145 mil, um apartamento de R$ 2,2 milhões e um montante de R$ 619 mil em quotas ou quinhões de capital, investimentos, dinheiro em espécie e outros bens não detalhados. Em comparação com o valor apresentado em 2018 e corrigido pelo IPCA, Poit teve uma queda em 40% do patrimônio. Na época, ele tinha declarado ter R$ 2,8 milhões em bens; com a correção pela inflação, esse valor chega a R$ 4,9 milhões.

O ex-prefeito de Santana de Parnaíba Elvis Cezar (PDT) declarou possuir um patrimônio de R$ 2,1 milhões. Cezar disse à Justiça Eleitoral ter um carro de R$ 200 mil, três bens em imóveis - uma casa de R$ 550 mil e outros dois itens não detalhados no valor de R$ 833 mil -, além de mais R$ 597 mil em quotas ou quinhões de capital, depósito bancário e dinheiro em espécie. Em comparação com o patrimônio informado nas eleições de 2016, pedetista teve queda de 5% em seus bens, corrigindo os valores pelo IPCA.

O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), em sua primeira disputa eleitoral, declarou ter R$ 2,3 milhões em bens. Tarcísio informou ter dois veículos - um de R$ 119 mil e outro de R$ 78 mil -, um apartamento de R$ 2,1 milhões e R$ 8 mil em caderneta de poupança e aplicação de renda fixa.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio R$ 595 mil. A lista de bens do petista inclui uma casa de R$ 183 mil, uma apartamento de R$ 90 mil e R$ 322 mil em quotas ou quinhões de capital

Carol Vigliar (UP) declarou patrimônio de R$ 205 mil e Altino Júnior (PSTU) informou possuir uma casa no valor de R$ 192 mil. Gabriel Colombo (PCB) declarou não ter bens.

Vale ressalvar que os dados de patrimônio apresentados à Justiça Eleitoral podem estar com valor defasado, visto que alguns candidatos optam por informar o valor da compra de um bem na época, sem fazer uma correção da inflação e descobrir, em reais, o quanto o patrimônio vale nos dias atuais.

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