Brasil

Candidato do PCB defende programa anticapitalista

Previsão de gastos do Partido Comunista Brasileiro (PCB) com a campanha presidencial está em R$ 100 mil


	Mauro Iasi, candidato do PCB: na declaração de bens, o candidato diz que seus bens somam R$ 204.348,57
 (Divulgação / PCB)

Mauro Iasi, candidato do PCB: na declaração de bens, o candidato diz que seus bens somam R$ 204.348,57 (Divulgação / PCB)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 12h54.

Brasília - O candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB) à Presidência da República, Mauro Iasi, nasceu em 10 de fevereiro de 1960, em São Paulo, é solteiro e professor da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sofia Manzano, que também é professora universitária, completa a chapa de Iasi, concorrendo à Vice-Presidência.

Na declaração de bens, o candidato diz que seus bens somam R$ 204.348,57. A previsão de gastos do PCB com a campanha presidencial está em R$ 100 mil.

A eleição deste ano será a primeira na qual Iasi participa como cabeça de chapa – em 2006, ele foi candidato a vice-governador de São Paulo, também pelo PCB.

Iasi participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) na década de 1980 e trabalhou na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, em 1989, na primeira eleição direta para o cargo após a ditadura militar. Ele deixou o partido em 2004.

No programa de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram colocados 21 pontos como propostas iniciais do PCB. O documento, intitulado Programa Anticapitalista, o Poder Popular e a Alternativa Socialista, diz que o Brasil tem hoje uma série de problemas estruturais advindos da opção capitalista, que beneficia uma pequena parte da população – os monopolistas, que controlam os principais meios econômicos e dominam toda a vida pública do país.

A proposta de Mauro Iasi defende mudanças profundas no atual sistema capitalista. “Somente a Revolução Socialista, entendida como um forte e poderoso processo de lutas populares que desemboque na construção de uma sociedade alternativa ao capitalismo e à ordem burguesa, será capaz de realmente resolver os problemas vividos pelos trabalhadores e setores populares”, destaca o programa de governo registrado pelo PCB no TSE.

O partido considera prioridades a construção do poder popular; a socialização dos principais meios de produção essenciais à garantia da vida; a realização de uma reforma agrária socializada; com uma política agrícola sustentável ecologicamente; a reversão imediata das privatizações e a estatização de setores estratégicos; bem como de todo o sistema financeiro; e a garantia de saúde pública e educação pública e de qualidade para todos.

O PCB também prega um sistema de previdência e assistência social gratuito; o não pagamento da dívida pública; a garantia e ampliação de todos os direitos dos trabalhadores; a recomposição imediata dos salários; a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial; auditoria imediata das remessas de lucro das corporações transnacionais; o fim da Polícia Militar e a apuração e punição de todos os crimes contra os direitos humanos cometidos durante a ditadura militar (1964-1985).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEleiçõesEleições 2014Ensino superiorMetrópoles globaisPolítica no BrasilSão Paulo capitalUFRJ

Mais de Brasil

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil

Justiça Eleitoral condena Marçal por abuso de poder e o declara inelegível

Alexandre de Moraes determina suspensão do Rumble no Brasil

ViaMobilidade investirá R$ 1 bilhão nas linhas 8 e 9 para reduzir intervalos e reformar estações