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Candidato derrotado em Minas, Pimenta da Veiga vira réu

Conforme a Procuradoria, Pimenta recebeu R$ 300 mil de março a abril de 2003 das agências de publicidade SMP&B Comunicação e DNA Propaganda


	Pimenta da Veiga (PSDB): pena para lavagem de dinheiro é de três a dez anos de prisão
 (Divulgação/Facebook/Pimenta da Veiga)

Pimenta da Veiga (PSDB): pena para lavagem de dinheiro é de três a dez anos de prisão (Divulgação/Facebook/Pimenta da Veiga)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 10h45.

Belo Horizonte - Candidato derrotado nas eleições para o governo de Minas Gerais em 2014, Pimenta da Veiga (PSDB) vai responder pelo crime de lavagem de dinheiro em denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça.

Conforme a Procuradoria, Pimenta recebeu R$ 300 mil de março a abril de 2003 das agências de publicidade SMP&B Comunicação e DNA Propaganda, que tinham como sócios Marcos Valério Fernandes de Souza, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, todos condenados no julgamento do mensalão.

A denúncia contra Pimenta da Veiga foi acatada pela 4.ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte em 3 de março. A pena para lavagem de dinheiro é de três a dez anos de prisão.

Segundo as investigações do MPF, os recursos recebidos pelo ex-prefeito da capital mineira tinham como origem empréstimos fraudulentos tomados por empresas do Banco do Brasil, Banco Rural e BMG, além de pagamentos feitos pelo Rural por supostos serviços prestados pelas duas agências de publicidade.

Os procuradores afirmam que, ao prestar depoimento em janeiro de 2006, "Pimenta da Veiga afirmou que os recursos recebidos das empresas de Marcos Valério referiam-se a honorários advocatícios em razão da prestação de serviços de consultoria empresarial, e que não possuía os pareceres escritos que comprovassem essa consultoria, porque 'geralmente emitia opiniões ou pareceres verbais a respeito dos contratos analisados'".

Defesa

Em nota, o advogado de Pimenta da Veiga, Sânzio Baioneta Nogueira, declarou ter visto com "perplexidade a notícia do oferecimento da denúncia, pois em março de 2015 o próprio Ministério Público Federal havia requerido o arquivamento das investigações.

Todos os esclarecimentos serão devidamente prestados". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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