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Campos prepara sua sucessão 'em família'

O vice-governador João Lyra e o ex-ministro da Integração Nacional chegaram a ser cogitados pelo governador, mas devem ocupar outros espaços na aliança


	Presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos
 (Antonio Cruz/ABr)

Presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2014 às 08h50.

Recife - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato do PSB à Presidência, prepara sua sucessão no Estado com uma lista de opções circunscrita ao seu clã familiar e político. Os três nomes cotados por Campos para disputar o governo pernambucano em outubro têm algum grau de parentesco direto ou indireto com ele.

Primo de primeiro grau de Renata, mulher do governador, o ex-deputado Maurício Rands voltou de uma temporada na República do Chade para, segundo ele, ficar "na retaguarda" do governador. Depois de romper com o PT, ele se filiou ao PSB em outubro do ano passado, no limite do prazo legal para ser elegível. Considerado por aliados de Campos uma pessoa de sua estrita confiança, Rands representa a opção com mais experiência política da lista tríplice.

Outro nome que desponta na sucessão pernambucana é o do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar. Além do filho dele, Tomás Alencar, ser namorado de Maria Eduarda, filha do governador, as duas famílias são próximas desde a época de Miguel Arraes - o avô de Campos e ex-governador do Estado. Mas, apesar de serem tratados no Estado como primos, a assessoria de imprensa da Secretaria da Casa Civil garante que os Alencar e os Campos não estão na mesma árvore genealógica.

A terceira opção de Campos hoje é o secretário da Fazenda, Paulo Câmara, casado com uma prima de segundo grau do governador. Seu nome não chega a ser unanimidade dentro do PSB pernambucano, mas conta com a simpatia de grande parte dos dirigentes do partido.

O vice-governador João Lyra e o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra chegaram a ser cogitados pelo governador, mas devem ocupar outros espaços na aliança. Lyra assumirá o governo quando Campos sair para a disputa presidencial em abril e Bezerra pode disputar o Senado. A vaga foi aberta semana passada, quando o peemedebista Jarbas Vasconcelos anunciou que não tentaria a reeleição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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