Brasil

Campos fala em tarifaço de energia após eleição

Pré-candidato voltou a criticar a gestão Dilma na área energética e previu que esta "conta" será cobrada da população após a eleição de outubro


	Eduardo Campos: socialista criticou o aporte feito pelo Tesouro Nacional na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir os custos da energia de curto prazo
 (Nacho Doce/Reuters)

Eduardo Campos: socialista criticou o aporte feito pelo Tesouro Nacional na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir os custos da energia de curto prazo (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 21h09.

São Paulo - O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse nesta sexta-feira que o governo da presidente Dilma Rousseff prepara um “tarifaço” da energia e do combustível.

Ao receber o apoio dos nanicos PHS e PRP à sua campanha presidencial na Câmara dos Vereadores de São Paulo, Campos voltou a criticar a gestão Dilma na área energética e previu que esta "conta" será cobrada da população após a eleição de outubro.

“É preciso falar ao país que o governo brasileiro tomou emprestado, em nome de tantas Marias, de tantos Josés... bilhões de reais que foram ofertados às companhias de distribuição de energia, para que o povo pague esta conta depois da eleição com um tarifaço de energia, com um tarifaço de combustível”, disse o ex-governador pernambucano.

O socialista se referiu ao aporte feito pelo Tesouro Nacional na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir os custos da energia de curto prazo mais cara devido ao uso intenso das termoelétricas no país e do controle de preços dos combustíveis, que vem sendo mantidos em patamares mais baixos para ajudar a conter a inflação.

Antes do evento, Campos foi indagado por jornalistas o que partidos pequenos --casos do PHS, que não tem representação no Congresso, e do PRP, que tem dois deputados federais--acrescentariam do ponto de vista programático à aliança entre ele e a ex-senadora Marina Silva, sua pré-candidata a vice.

Ambos têm adotado um discurso de que é necessário uma nova política baseada em alianças programáticas e não fundamentadas na distribuição de poder.

“Acho que eles vão trazer pessoas de diversas realidades, pessoas simples, do povo, que vão ajudar a levar as nossas sugestões a lugares onde muitas vezes esse debate não chega”, disse.

“Dessa forma, a gente vai criando uma capilaridade e trazendo as sugestões do Brasil real para apresentar um programa de governo que dialogue com os valores que estão sendo reclamados pela vida pública neste instante.” Campos comentou ainda a pesquisa divulgada pelo Ibope na quinta-feira que mostrou crescimento de Dilma, porém mais ainda das candidaturas dele e do pré-candidato do PSDB, Aécio Neves. [ID:nL1N0O812C] O ex-governador voltou a mostrar confiança de que seu nome crescerá fortemente nas sondagens eleitorais quando Marina e ele forem mais conhecidos da população.

“Eu tenho certeza que vamos estar no segundo turno, e vamos ganhar a eleição”, garantiu.

Mais cedo nesta sexta-feira, Campos participou de um encontro da construção civil em Goiânia e assumiu o compromisso de, se eleito, construir mais 4 milhões de moradias no âmbito do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida nos próximos quatro anos.

Acompanhe tudo sobre:Eduardo CamposEleiçõesGovernadoresPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSB – Partido Socialista BrasileiroTarifas

Mais de Brasil

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos