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Campos diz que confiança de investidores voltará

Candidato disse que, se eleito, reconquistará a confiança de investidores mantendo uma atitude coerente entre suas promessas de campanha e sua condução do país


	Eduardo Campos: "a confiança foi quebrada. Ela será retomada pela força das urnas e pelas atitudes coerentes"
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Eduardo Campos: "a confiança foi quebrada. Ela será retomada pela força das urnas e pelas atitudes coerentes" (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 14h22.

São Paulo - O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, disse nesta quarta-feira que, se eleito, reconquistará a confiança de investidores mantendo uma atitude coerente entre suas promessas de campanha e sua condução do país, e voltou a prometer o envio de uma proposta de reforma tributária ao Congresso no primeiro semestre de 2015.

"A confiança foi quebrada. Ela será retomada pela força das urnas e pelas atitudes coerentes com o que estamos pregando na eleição", disse Campos a jornalistas depois de um evento com empresários em São Paulo. "Você não incentiva empresários, nem do Brasil nem de fora, com palavras, precisa ter atitudes coerentes com a palavra", disse o candidato.

Entre os pontos elencados por Campos para mostrar "sinais consistentes" e assim reconquistar esta confiança estão o perfil de sua futura equipe de governo e a necessidade de descartar o que chamou de "velha política" e de garantir uma condução segura da macroeconomia, com a independência do Banco Central e compromisso com o centro da meta de inflação.

Para Campos, a "justiça tributária é um ponto central" da reforma tributária que promete, englobando uma maior transparência e a desoneração de investimentos.

Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de mais desoneração de setores, o candidato disse que são necessárias "medidas mais transversais do que medidas específicas por setores" e que aplicará isso na reforma tributária, para evitar "um conjunto de medidas pontuais que custam caro e impactam pouco". 

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