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Campos critica experiências com partido único

Governador alfinetou governo federal, ao afirmar que "as experiências que o mundo viveu de partido único já demonstraram que foram experiências catastróficas"


	Eduardo Campos: "importante que haja uma visão plural da realidade, que os partidos no exercício e os militantes políticos no exercício legítimo, democrático, possam pensar sobre o Brasil"
 (José Cruz/ABr)

Eduardo Campos: "importante que haja uma visão plural da realidade, que os partidos no exercício e os militantes políticos no exercício legítimo, democrático, possam pensar sobre o Brasil" (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 15h53.

Recife - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, alfinetou nesta quarta-feira, 20, no Recife, o governo federal, ao afirmar que "as experiências que o mundo viveu de partido único já demonstraram que foram experiências catastróficas".

"É importante que haja uma visão plural da realidade, que os partidos no exercício e os militantes políticos no exercício legítimo, democrático, possam pensar sobre o Brasil, sugerir, dar a sua opinião, isso é próprio da democracia, não devia incomodar ninguém, sobretudo quem tem compromisso democrático", disse, ao ser perguntado sobre a resposta da chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, à crítica dele de ausência de diálogo com o setor privado.

De acordo com Gleisi, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, que falou do "mau relacionamento" da gestão federal com o campo, deveria olhar ao redor. Campos destacou a necessidade de diálogo diante da preocupação "que está na cabeça de todo brasileiro" com a inflação, com o baixo crescimento, e que isso leve a derreter as conquistas sociais dos últimos anos no mercado de trabalho, da inclusão de tantos.

"Esse é o debate que estamos fazendo, que é um debate tranquilo, que é próprio de uma democracia, onde forças políticas têm o direito de dialogar, de conversar." Ele falou em evento de anúncio de redução do número de secretarias estaduais - de 28 para 21 - na sede provisória do governo de Pernambuco.

Perguntado se conseguiu contornar a resistência de empresários do agronegócio, diante da posição da ex-senadora Marina Silva (PSB-AC), Campos respondeu que não se trata de dobrar, nem de convencer, mas de dialogar. "Esse diálogo, eu e Marina decidimos fazer", afirmou.

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