Brasil

Campeão olímpico é condenado por tráfico de drogas

Halterofilista búlgaro alegou que comprou as malas no Brasil e que a droga foi deixada nelas por alguém na loja em que as adquiriu

Atleta búlgaro foi detido em outubro do ano passado no aeroporto de São Paulo quando se preparava para embarcar em um voo para Madri com 9 quilos de cocaína (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

Atleta búlgaro foi detido em outubro do ano passado no aeroporto de São Paulo quando se preparava para embarcar em um voo para Madri com 9 quilos de cocaína (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 21h16.

Sófia - O halterofilista Galabin Boevski, campeão olímpico no Jogos de Sydney, em 2000, foi condenado nesta quinta-feira a nove anos e quatro meses de prisão pela Segunda Vara Federal de Guarulhos, na grande São Paulo, por tráfico de drogas, segundo informações divulgadas pela agência de notícias 'Mediapool', da Bulgária.

O atleta búlgaro foi detido em outubro do ano passado no aeroporto de São Paulo quando se preparava para embarcar em um voo para Madri com 9 quilos de cocaína em suas três malas.

Boevski, que insistiu em sua inocência durante o processo, estava no Brasil para acompanhar a filha, que participava de um torneio de tênis.

O halterofilista de 37 anos alegou que comprou as malas no Brasil e que a droga foi deixada nelas por alguém na loja em que as adquiriu ou no hotel em que estava hospedado. Os advogados do atleta anunciaram que apelarão da sentença.

Além do ouro olímpico, o búlgaro conquistou também dois campeonatos mundiais (1999 e 2001) e três europeus (1999, 2002 e 2003). Boevski foi suspenso em 2004 por oito anos após dar positivo em um controle antidoping. 

Acompanhe tudo sobre:CrimeDrogasEsportesOlimpíadasPrisões

Mais de Brasil

Após 99, Uber volta a oferecer serviço de mototáxi em SP

Após prever reforma ministerial até dia 21, Rui Costa diz que Lula ainda começará conversas

Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados na 1ª chamada do vestibular para esta quarta

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas