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Campanhas destacam o debate no horário eleitoral

Enquanto a campanha petista diz que Dilma "não deixou pergunta sem resposta", o programa tucano afirma que a presidente prioriza os ataques pessoais


	Dilma e Aécio: o debate foi considerado um dos mais agressivos da campanha eleitoral
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Dilma e Aécio: o debate foi considerado um dos mais agressivos da campanha eleitoral (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2014 às 09h24.

São Paulo - O programa eleitoral do PT nesta manhã de sexta-feira, 17, teve como principal tema a nova classe média, mas também apresentou trechos do debate desta quinta-feira, 16, quando a presidente Dilma Rousseff, segundo um locutor, "não deixou pergunta sem resposta".

Aécio Neves também explorou o debate. Seu programa disse que Dilma prioriza os ataques pessoais e insinua que a presidente está esperando o ex-ministro José Dirceu sair da cadeia para assumir o Ministério da Fazenda.

Em um programa temático sobre a classe média, a coligação Com a Força do Povo apostou na comparação entre os governos do PT e de Fernando Henrique Cardoso. Um jingle dizia "deu no jornal no tempo dos tucanos, se você não se lembra a gente vai te lembrando".

Algumas das manchetes apresentadas foram: "salário mínimo já não compra mais a cesta básica" e "Brasil é o segundo do mundo em desemprego".

Antes de mostrar trechos do debate de ontem no SBT, a campanha de Dilma colocou no ar um depoimento do compositor Chico Buarque. Nele, Chico diz que em 2010 tinha votado em Dilma "muito por causa do Lula", mas que agora votava em Dilma "por causa da Dilma".

Sobre o debate, o locutor destacou respostas de Dilma. Em um dos trechos apresentados, a presidente dizia que, ao contrário do que ocorria no passado, "quando governo de elite só via a elite", seu governo olhava para todo o povo.

Ao som de uma música que dizia "Você mente demais", o PSDB abriu seu horário no ataque ao PT. "Se for listar cada mentira que eles contam a gente não acaba hoje", disse um locutor.

O partido e a campanha de Dilma foram acusados de mentir ao dizer que o PSDB quebrou o Brasil três vezes, que os tucanos não investiram no social, que Aécio votou contra o salário mínimo e que Minas não paga o piso salarial para os professores.

Houve mais uma vez a exaltação da gestão de Aécio em Minas Gerais e uma pesquisa do Instituto Veritá foi usada para mostrar que o tucano está na frente em seu Estado, onde ficou atrás de Dilma no primeiro turno.

"O Giovane da seleção de vôlei também estava lá (em Minas) e viu isso tudo (que o Aécio fez)", disse o locutor ao apresentar um depoimento do ex-atleta Giovane Gávio, candidato a deputado pelo PSDB-MG.

No final do programa, em mais uma participação do "comentarista político" chamado de César Reis, houve uma análise do debate. César Reis reclamou que Dilma preferia os ataques pessoais à discussão sobre o futuro do Brasil.

Ao comentar a demissão de Guido Mantega, insinuou que a presidente está esperando o ex-ministro José Dirceu sair da cadeia para assumir o Ministério da Fazenda.

"A presidente Dilma não diz quem vai assumir a Fazenda. Aliás, li que o ex-ministro Zé Dirceu está saindo da cadeia. Vai ver ela está esperando ele para assumir".

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