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Campanha de Dilma terá foco especial nos evangélicos

Brasil tem 40 milhões de evangélicos, que têm se identificado mais com o candidato Pastor Everaldo (PSC), da Assembleia de Deus


	Dilma: sua campanha argumenta que ela cumpriu promessa assumida com lideranças evangélicas em 2010, de não propor alterações na legislação do aborto
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Dilma: sua campanha argumenta que ela cumpriu promessa assumida com lideranças evangélicas em 2010, de não propor alterações na legislação do aborto (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 16h10.

Brasília - A campanha da presidente Dilma Rousseff deverá ter uma coordenação específica para os evangélicos. Em reunião realizada na terça-feira, 22, no Palácio do Alvorada com os comandantes dos partidos que formam a coligação pela reeleição de Dilma, ficou acertado que os presidentes do PSD, Gilberto Kassab, do PROS, Eurípides Júnior, e do PRB, Marcos Pereira, ajudarão a montar uma agenda de encontros da presidente com lideranças evangélicas do país.

No encontro de terça-feira, 22, ontem, que teve também a participação do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e dos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, presidentes das siglas aliadas expuseram a Dilma a necessidade de se montar desde o início uma estrutura voltada para esse público, que soma mais de 40 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Justificaram ainda que esse eleitorado tem se identificado mais com o candidato Pastor Everaldo (PSC), da Assembleia de Deus, e demonstra resistência ao Partido dos Trabalhadores.

"O eleitorado evangélico reclama muito de uma parte do PT favorável ao casamento de homossexuais e (à descriminalização do) aborto", afirmou Marcos Pereira.

Com isso, o núcleo da campanha petista pretende argumentar que o governo Dilma cumpriu a promessa assumida com lideranças evangélicas em 2010, de não propor alterações na legislação do aborto.

"Ela (Dilma) deixou claro (ontem) que não vai apoiar o que não tiver consenso entre os partidos", disse Pereira. O aborto foi um dos principais temas abordados no segundo turno da disputa presidencial de 2010, quando a presidente conquistou seu primeiro mandato.

A reunião de ontem serviu para transmitir a mensagem de que os aliados terão voz nos rumos da campanha. Marcaram presença o presidente do PT, Rui Falcão; do PDT, Carlos Lupi; do PCdoB, Renato Rabelo; do PP, Ciro Nogueira; do PROS, Eurípedes Júnior; do PRB, Marcos Pereira; e do PSD, Gilberto Kassab. O presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), não compareceu, mas o partido enviou como representante o deputado Luciano Castro (RR), vice-líder do governo na Câmara.

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