Brasil

Campanha de Dilma deve declarar arrecadação de R$ 318 mi

Valor é 42% superior aos R$ 224,5 milhões gastos na primeira eleição da presidente, em 2010


	Presidente reeleita, Dilma Rousseff, faz pronunciamento durante evento em hotel em Brasília, após o resultado da eleição
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente reeleita, Dilma Rousseff, faz pronunciamento durante evento em hotel em Brasília, após o resultado da eleição (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 18h02.

São Paulo - A campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição deve declarar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) custo de R$ 318 milhões. O valor é 42% superior aos R$ 224,5 milhões gastos (corrigidos pelo IPCA) na primeira eleição da presidente, em 2010.

Além dos R$ 318 milhões, o comitê da campanha de Dilma deve declarar cerca de R$ 32 milhões em despesas estimadas, referentes a gastos feitos por candidatos a governador em materiais nos quais a presidente também apareceu.

Isso eleva o custo da campanha para aproximadamente R$ 350 milhões. Segundo o comitê pela reeleição da presidente, a arrecadação foi R$ 169 mil superior ao custo da campanha.

O valor contabilizado pelo PT fica abaixo do último teto de despesas fixado pelo partido, R$ 383 milhões, e acima da primeira previsão de custos de R$ 298 milhões.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado por Dilma no segundo turno, custou R$ 216 milhões e arrecadou R$ 201 milhões, deixando prejuízo de R$ 15 milhões.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEleiçõesEleições 2014Partidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresTSE

Mais de Brasil

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula