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Campanha contra paralisia infantil termina amanhã

Não há tratamento contra a Poliomielite e a vacina é a única forma de prevenção contra a doença

Criança recebe vacina contra poliomielite, doença também conhecida como paralisia infantil (José Cruz/ABr)

Criança recebe vacina contra poliomielite, doença também conhecida como paralisia infantil (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 13h45.

São Paulo - A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina nesta sexta-feira, 21. Em dez dias de campanha, 65,2% do público-alvo - crianças entre seis meses e cinco anos de idade - receberam a vacina que imuniza contra a paralisia infantil, segundo último balanço do Ministério da Saúde, que considerou dados até essa segunda-feira, 17.

A meta da campanha é vacinar ao menos 12,2 milhões de crianças em todo o País, número que corresponde a 95% do público-alvo.

Ainda de acordo com o balanço, os Estados com o maior número de crianças imunizadas são: Rio Grande do Sul (76,4%), Paraná (76,4%) e Rondônia (75,5%). São Paulo vacinou mais de 1,8 milhões de crianças, o que equivale a 71,1% da meta estadual.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, disse que os números estão dentro dos objetivos da pasta, mas ressaltou a importância dos pais ou responsáveis levarem as crianças aos postos para tomar a dose da vacina até esta sexta-feira.

"É fundamental também que os pais não se esqueçam da caderneta de vacinação, para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial", explicou Carla.

Não há tratamento contra a paralisia infantil e a vacina é a única forma de prevenção contra a doença. Ela protege contra os três sorotipos do vírus. Segundo o Ministério, mesmo as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia, podem receber as gotinhas da vacina.

No Brasil, o último caso registrado de poliomielite foi há 24 anos e, desde 1994, o País detém o certificado erradicação da doença da Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, o Ministério mantém a campanha anual de vacinação para evitar a reintrodução do vírus, que ainda é registrado em alguns países africanos. A pasta não informou se haverá ou não prorrogação da campanha.

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