Brasil

Caminhoneiros bloqueiam BR-116, onde Dilma estará amanhã

Os manifestantes protestam contra o aumento do combustível e prometem permanecer na pista até a chegada da presidente


	Protesto: caminhoneiros chegaram a colocar fogo em pneus no período da manhã
 (REUTERS/Rododlfo Burher)

Protesto: caminhoneiros chegaram a colocar fogo em pneus no período da manhã (REUTERS/Rododlfo Burher)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 17h54.

Feira de Santana (BA) - Caminhoneiros bloqueiam nesta terça-feira, 24, desde as 10h30, a BR-116 Norte em Feira de Santana, na Bahia, onde está prevista para amanhã a entrega de unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida pela presidente Dilma Rousseff.

A exemplo de outros movimentos espalhados pelo país, os manifestantes protestam contra o aumento do combustível e prometem permanecer na pista até a chegada da presidente.

"Somos contra o absurdo aumento do óleo diesel e dos preços dos pedágios e queremos o aumento do frete. Estamos trabalhando de graça!", afirmou Cláudio Moraes, um dos caminhoneiros que lideram o bloqueio.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negocia a liberação da via.

Os caminhoneiros chegaram a colocar fogo em pneus no período da manhã, mas ele foi contido pelos bombeiros menos de uma hora depois.

Segundo a Polícia Rodoviária, o acordo inicial era para que a estrada fosse desobstruída às 17h de hoje, mas o protesto continua.

Os caminhoneiros estão obrigando caminhões a aguardarem no acostamento da pista.

Mas liberam o tráfego para veículos leves e ônibus. Eles prometem fechar a pista novamente amanhã de manhã.

O bloqueio ocorre numa área próxima ao local onde as unidades habitacionais serão entregues pela presidente Dilma.

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosDilma RousseffPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosProtestosProtestos no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi