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Caminhoneiros autônomos protestam perto do porto de Santos

Os caminhoneiros protestam contra o preço do diesel e a cobrança de pedágio por eixo suspenso dos caminhões, medida que começou a vigorar em 2013


	Porto de Santos: protesto é mais uma manifestação de apoio ao movimento que avança pelas estradas do país
 (Andrew Harrer/Bloomberg News)

Porto de Santos: protesto é mais uma manifestação de apoio ao movimento que avança pelas estradas do país (Andrew Harrer/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 17h01.

Santos - Caminhoneiros autônomos fecharam no final da manhã desta terça-feira, 24, a entrada do viaduto da Alemoa, na Via Anchieta, bloqueando o acesso ao Porto de Santos.

O protesto é mais uma manifestação de apoio ao movimento que avança pelas estradas do país.

Os caminhoneiros protestam contra o preço do diesel e a cobrança de pedágio por eixo suspenso dos caminhões, medida que começou a vigorar em 2013 e que influiu diretamente sobre o valor do frete que, segundo os caminhoneiros, diminuiu os ganhos da categoria.

De acordo com a Ecovias, empresa que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, o protesto dos caminhoneiros complicou a descida de carros pela Pista Sul da Via Anchieta, que ficou congestionada entre os quilômetros 63 e 64.

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou que, por enquanto, não foram observados problemas no embarque de soja, uma vez que os terminais de grãos instalados ao longo do cais, encontram-se abarrotados e seguem o agendamento feito por ordem de chegada dos graneleiros.

Entretanto, se as manifestações de protesto nas estradas prosseguirem por mais tempo, sobretudo na região Centro-Oeste, de onde procede a soja, o impacto poderá ser sentido, já que a safra de grãos está apenas começando.

O fluxo de embarques era considerado normal nesta terça, com a previsão de um carregamento de 1,17 toneladas de soja a granel, que deveria ser distribuída entre os navios atracados no Porto de Santos.

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