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Caminhada contra impeachment reúne 10 mil em Porto Alegre

De acordo com estimativa da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, 10 mil pessoas participaram da manifestação


	Protesto pró-governo em Porto Alegre: caminhada foi iniciada às 19h30 e encerrada pouco depois das 20h30.
 (Elifas Simas/Fotos Públicas)

Protesto pró-governo em Porto Alegre: caminhada foi iniciada às 19h30 e encerrada pouco depois das 20h30. (Elifas Simas/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 21h10.

Milhares de pessoas se reuniram hoje (18) no Centro Histórico de Porto Alegre em ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Desde as 17h, os manifestantes ocuparam várias quadras próximas ao cruzamento entre a Avenida Borges de Medeiros e a Rua dos Andradas, popularmente conhecida por Esquina Democrática.

De acordo com estimativa da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, 10 mil pessoas participaram da manifestação.

Entre um e outro discurso de lideranças partidárias e de movimentos sociais, a multidão gritava “Não vai ter golpe, vai ter luta”.

A maioria dos participantes vestia roupas vermelhas e muitos carregavam bandeiras do Brasil, de partidos políticos (PT e PCdoB) e de movimentos sociais, entre eles o MST e a CUT.

A empregada doméstica Lídia dos Santos disse temer que a instabilidade política do país permita que um governo de exceção seja instaurado, como em 1964.

“Estou aqui porque quero lutar por um Brasil livre para meus filhos. Eu vivi durante a ditadura e reconheço o golpe quando vejo um em curso”, afirmou Lídia.

A caminhada pelas ruas do centro da capital gaúcha foi iniciada às 19h30 e encerrada pouco depois das 20h30.

“O povo não é bobo!”

Os manifestantes elegeram a Rede Globo como um dos principais alvos do protesto em Porto Alegre. A atuação da emissora na divulgação das notícias envolvendo o ex-presidente Lula foi encarada como “orquestração” para forçar a derrubada do governo Dilma.

Além da emissora, os participantes do protesto criticaram as atuações do juiz federal Sérgio Moro e do Ministério Público Federal na condução “política” da Operação Lava Jato.

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