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Câmara vende folha de pagamento e reduz despesas

As despesas que sofrerão cortes estão destinadas a custeio operacional, obras, investimentos, pessoal e encargos sociais

Câmara dos Deputados: medida seria uma contribuição ao corte de gastos públicos promovido pelo governo federal (Ueslei Marcelino/Reuters)

Câmara dos Deputados: medida seria uma contribuição ao corte de gastos públicos promovido pelo governo federal (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 13h50.

A presidência da Câmara dos Deputados anunciou hoje (30) que reduzirá suas despesas e ampliará as receitas em R$ 457,5 milhões. Em comunicado assinado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia, a medida prevê o corte orçamentário de R$ 236,5 milhões nas despesas programadas para este ano.

A decisão foi tomada na terça-feira (29) antes de Rodrigo Maia assumir interinamente a Presidência da República, em razão da viagem do presidente Michel Temer à China. No comunicado, o presidente justifica a medida como uma forma de contribuição ao corte de gastos públicos promovido pelo governo federal.

De acordo com a nota, entre as despesas que sofrerão cortes estão as destinadas a custeio operacional, obras, investimentos, pessoal e encargos sociais. A medida inclui o fim do pagamento de adicional noturno a partir da suspensão do funcionamento da gráfica da Câmara no período da madrugada.

Com o objetivo de aumentar a arrecadação, a direção da Casa também decidiu vender a folha de pagamento para a Caixa Econômica e o Banco do Brasil. Para processar as folhas de pagamento, os bancos deverão pagar, imediatamente, à Casa, o montante de R$ 70 milhões e de forma parcelada em 60 meses, o total de R$ 151 milhões.

Segundo o comunicado, a receita levantada nesta operação será transferida ao Tesouro Nacional. A medida será publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (31).

 

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