Brasil

Câmara suspende sessão que votaria salário de professores

A sessão foi remarcada para terça-feira (1)


	Sala de aula vazia: professores da rede municipal do Rio estão em greve desde o dia 8 de agosto
 (Stock.xchng)

Sala de aula vazia: professores da rede municipal do Rio estão em greve desde o dia 8 de agosto (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 19h06.

Rio de Janeiro - A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro decidiu suspender a sessão de hoje (26) que votaria o Plano de Cargos e Salários dos professores municipais, depois que professores ocuparam o plenário da Casa. A sessão foi remarcada para terça-feira (1).

O plano foi assinado ontem (25) pelo prefeito Eduardo Paes, mas os professores reclamam que a categoria não foi ouvida para a elaboração do documento.

De acordo com a assessoria da Câmara, a audiência foi suspensa porque “não havia condições de dar continuidade aos trabalhos depois que os professores invadiram o plenário”.

Os profissionais de educação da rede municipal dizem que não vão sair do prédio até que o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), os receba. “A categoria está desconfiada de que possa ter uma nova sessão amanhã (27)”, explicou a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Gesa Linhares.

Logo após o encerramento da sessão, a mesa diretora da Câmara iniciou uma reunião a portas fechadas. O Sepe aguarda o fim da reunião para tentar negociar com os vereadores a retirada da pauta de votação do Plano de Cargos e Salários da categoria.

Do lado de fora da Câmara, centenas de professores iniciaram uma manifestação ainda pela manhã. O protesto se estendeu por toda a tarde e não houve intervenção da Polícia Militar.

Os professores da rede municipal do Rio estão em greve desde o dia 8 de agosto.

Um mês depois de iniciado a paralisação, a categoria voltou a dar aulas, mas dois dias depois parou as atividades novamente. Segundo o Sepe, a greve tem a adesão de 80% dos professores. A Secretaria Municipal de Educação não informou o percentual de grevistas.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasEducação no BrasilProtestosProtestos no BrasilSalários

Mais de Brasil

Oposição diz ter acordo por votação de anistia e fim do foro privilegiado; governistas negam

Repactuação de rodovias atraem poucos players — mas Fernão Dias deve ter disputa, diz especialista

Gestão Nunes é aprovada por 62,2% e reprovada por 34,3%, diz Paraná Pesquisas

Cercado pela oposição, Motta reabre trabalhos na Câmara: 'agressão não vai resolver'