Brasil

Câmara retoma votação da PEC que acaba com as coligações

Após a votação da proposta, o texto será enviado ao Senado, e para valer nas eleições de 2018, a PEC precisa estar em vigor até 7 de outubro

Câmara: os deputados precisam analisar três destaques ao texto (Ueslei Marcelino/Reuters)

Câmara: os deputados precisam analisar três destaques ao texto (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 19h10.

Brasília - O plenário da Câmara retomou nesta quarta-feira, 27, a votação, em segundo turno, da proposta que acaba com as coligações em eleições proporcionais a partir de 2020 e estabelece uma cláusula de desempenho para que os partidos tenham acesso ao Fundo Partidário e ao tempo para propaganda em rádio e TV.

Os deputados precisam analisar três destaques ao texto. Um deles, proposto pelo DEM, PP e PT, tem como objetivo manter as regras atuais para a "janela" de mudança partidária, que permite os parlamentares trocarem de partido seis meses antes da eleição, sem perder o mandato.

Já o PP apresentou destaque para retirar do texto a possibilidade das coligações serem substituídas por federações partidárias a partir de 2020. A diferença é que os partidos que se unirem em federações devem atuar juntos durante toda a legislatura.

Após a Câmara concluir a votação da proposta, o texto será enviado ao Senado. Para valer nas eleições de 2018, a PEC precisa estar em vigor até 7 de outubro.

Além dessa PEC, os deputados também devem discutir nesta quarta-feira, 27, o projeto aprovado pelo Senado que cria um fundo público para financiamento de campanha e um outro projeto, de autoria do deputado Vicente Cândido (PT-SP), que traz uma série de mudanças das regras do sistema político-eleitoral.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEleiçõesPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticos brasileirosReforma política

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas