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Câmara retoma votação da MP do Mais Médicos

Os deputados discutem nesta tarde mais de dez destaques, que têm o potencial de modificar a redação da matéria


	Câmara dos Deputados: votação da última noite se arrastou por mais de sete horas e só foi concluída de madrugada por causa de forte obstrução do DEM e do PSD
 (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)

Câmara dos Deputados: votação da última noite se arrastou por mais de sete horas e só foi concluída de madrugada por causa de forte obstrução do DEM e do PSD (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 18h00.

Brasília - A Câmara retomou na tarde desta quarta-feira, 9, a votação da Medida Provisória (MP) do Programa Mais Médicos, cujo texto-base foi aprovado pelos deputados nesta madrugada. Os deputados discutem nesta tarde mais de dez destaques, que têm o potencial de modificar a redação da matéria.

Os parlamentares aprovaram o relatório elaborado pela comissão especial, que, entre outros pontos, transfere para o Ministério da Saúde a responsabilidade pela concessão do registro a profissionais estrangeiros integrantes do programa, altera o formato da residência médica e modifica o internato feito pelos alunos da graduação.

A votação da última noite se arrastou por mais de sete horas e só foi concluída de madrugada por causa de uma forte obstrução do DEM e do PSD.

Nesta tarde, o PSD anunciou que abandona o bloqueio aos trabalhos, decisão que também foi tomada pelo DEM. Durante os debates desta terça-feira, que se iniciaram no meio da tarde, os congressistas críticos ao projeto acusaram o relatório do deputado Rogério Carvalho (PT-SE) de "desmontar" a Medicina do Brasil e disseram que a proposta tem propósito eleitoreiro.

Lançado em julho, o Mais Médicos, cujo objetivo é levar profissionais de saúde para áreas desassistidas do país, é tido como uma das principais bandeiras que o PT usará para tentar ganhar a eleição para governo de São Paulo em 2014. O provável candidato do partido é o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que trabalhou pela aprovação da proposta no Congresso.

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