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Câmara pode votar hoje duas MPs e a PEC dos Precatórios

A Câmara poderá votar hoje as medidas provisórias 690 e 692 e a PEC 74/15, que trata de precatórios


	Vista geral do Plenário da Câmara dos Deputados: o colégio de líderes analisou a possibilidade de votação das três matérias na sessão da Casa
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Vista geral do Plenário da Câmara dos Deputados: o colégio de líderes analisou a possibilidade de votação das três matérias na sessão da Casa (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 17h46.

A Câmara dos Deputados poderá votar hoje (15) as medidas provisórias (MPs) 690 e 692 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 74/15, que trata de precatórios (dívidas do Poder Público resultantes de ações judiciais).

Há pouco, em reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o colégio de líderes analisou a possibilidade de votação das três matérias na sessão da Casa, antes do início da sessão do Congresso Nacional, marcada para as 19h30.

Segundo o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), houve acordo entre a maioria dos líderes para votar hoje as três propostas. Guimarães disse que as MPs são importantes para o ajuste fiscal na arrecadação federal e para a distribuição de recursos com os entes federados. As medidas provisórias tratam de ganhos de capitais, de taxações e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as bebidas quentes.

Sobre a PEC dos Precatórios, Guimarães afirmou que interessa muito mais aos governos estaduais do que ao governo federa. "A proposta é boa para a União, para os estados e para os prefeitos das capitais, e é boa para o país.”

Segundo Guimarães, a reunião foi tranquila, não se falou das ações deflagradas hoje pela Polícia Federal, e o governo espera que todos os fatos sejam esclarecidos.

“O governo não interferiu, nem vai interferir nas ações da Polícia Federal, sobretudo, quando são feitas dentro da ordem, dentro da normalidade, e isso foi o que aconteceu. As coisas funcionam desse jeito. Estou acompanhando isso com a mais absoluta naturalidade e normalidade. Não houve nenhum exagero, nenhum espetáculo”, afirmou o líder governista.

Quanto à possível decisão de amanhã (16) sobre o rito de tramitação do processo de impeachment, o líder Guimarães informou que o governo aguarda com expectativa a sessão em que o Supremo Tribunal Federal vai analisar ação do PCdoB.

“Vamos cumprir o que o Supremo decidir.”

De acordo com José Guimarães, a expectativa é que o Congresso aprecie hoje os vetos presidenciais e, em seguida, aprove a Lei de Diretrizes  Orçamentárias (LDO) e o Plano Plurianual (PPA) para que o Orçamento possa ser votado. Guimarães disse esperar que o Congresso Nacional entre em recesso na próxima semana, segunda (21) ou terça-feira (22).

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