Brasil

Câmara aprova medida provisória que prorroga Refis da Crise

Medida amplia prazo de empresas a programa de parcelamento de débitos tributários para dívidas vencidas até 31 de dezembro do ano passado


	Plenário da Câmara: MP já havia passado por uma outra votação na Casa
 (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Plenário da Câmara: MP já havia passado por uma outra votação na Casa (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 18h36.

Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a medida provisória 638, que, entre outros pontos, amplia prazo de empresas a programa de parcelamento de débitos tributários, o Refis da Crise, para dívidas vencidas até 31 de dezembro do ano passado.

A medida, que já havia passado por uma outra votação na Câmara e foi aprovada pelo Senado na última terça-feira, segue à sanção presidencial.

A aprovação da MP pode ajudar o governo federal a reforçar o caixa do Executivo em um momento em que busca fortalecer sua posição fiscal. O prazo para adesão ao Refis, segundo texto aprovado nesta quarta, será reaberto até o último dia útil de agosto.

Inúmeras vezes inserida em MPs, a ampliação do Refis já foi objeto de vetos da presidente Dilma Rousseff.

Mas o texto construído pelo Congresso prevê uma antecipação, um pagamento de 10 por cento da dívida no momento da adesão, no caso de montantes inferiores a 1 milhão de reais, e de 20 por cento para os casos em que as dívidas superarem a barreira de 1 milhão de reais.

Em ambos os casos, o pagamento pode ser feito em até cinco parcelas.

O texto anterior, já vetado pela presidente, determinava o pagamento de um valor mínimo desde a adesão até a consolidação do passivo.

A MP, que também trata da permissão para que empresas automobilísticas que aderiram ao programa Inovar-Auto possam importar softwares, equipamentos e peças de reposição, teve aprovado na comissão mista um dispositivo que autorizava o aumento do teto permitido de etanol anidro a ser misturado na gasolina para 27,5 por cento, no lugar dos 25 por cento de etanol anidro permitidos pelas regras atuais.

Essa parte do texto foi retirada da MP durante a primeira votação na Câmara na semana passada, antes que a medida fosse enviada ao Senado e posteriormente votada novamente pelos deputados.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosImpostosLeãoPolítica fiscalPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Lula anuncia pagamento do Pé-de-Meia e gratuidade dos 41 remédios do Farmácia Popular

Denúncia da PGR contra Bolsonaro apresenta ‘aparente articulação para golpe de Estado’, diz Barroso

Mudança em lei de concessões está próxima de ser fechada com o Congresso, diz Haddad

Governo de São Paulo inicia extinção da EMTU