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Câmara do Rio diz que CPI respeita proporcionalidade

"Se o bloco principal tem 47% de membros da Casa, por que ele tem 100% de representatividade na CPI?", questionou Eliomar Coelho, que propôs a comissão


	Câmara Municipal do RIo: resposta da presidência da Câmara Municipal era esperada desde a quinta-feira, 22, quando a CPI foi suspensa 
 (Wikimedia Commons)

Câmara Municipal do RIo: resposta da presidência da Câmara Municipal era esperada desde a quinta-feira, 22, quando a CPI foi suspensa  (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 17h32.

Rio - O presidente da Câmara do Rio, Jorge Felippe (PMDB), encaminhou à juíza da 5.ª Vara da Fazenda Pública, Roseli Nalin, um manifesto declarando que a proporcionalidade na composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus foi "plenamente atendida".

A resposta da presidência da Câmara Municipal era esperada desde a quinta-feira, 22, quando a CPI foi suspensa após seis vereadores de oposição terem entrado na Justiça com um mandado de segurança questionando a constituição da comissão.

"Se o bloco principal tem 47% de membros da Casa, por que ele tem 100% de representatividade na CPI?", questionou o vereador Eliomar Coelho (PSOL), que propôs a comissão.

Coelho fez referência aos outros quatro membros da CPI, que integram o bloco chamado Por um Rio Melhor: Chiquinho Brazão (PMDB), Professor Uóston (PMDB), Jorginho da S.O.S (PMDB) e Renato Moura (PTC).

"Por ser o proponente, eu sou membro nato e não entro na conta." Em nota, a assessoria da Câmara afirmou que a proporcionalidade leva em conta os blocos parlamentares, e o Por um Rio Melhor tem uma representação seis vezes maior do que os partidos com as segundas maiores bancadas. A presidência da Casa pede ainda a extinção do mandado de segurança.

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