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Câmara do Rio arquiva processo de impeachment contra Crivella

O arquivamento já era esperado, principalmente após a comissão processante apresentar, na semana passada, um parecer contrário à cassação do mandato

Marcelo Crivella: processo de impeachment contra prefeito do Rio de Janeiro foi arquivo pela Câmara de Vereadores (Tomaz Silva/Agência Brasil/Agência Brasil)

Marcelo Crivella: processo de impeachment contra prefeito do Rio de Janeiro foi arquivo pela Câmara de Vereadores (Tomaz Silva/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de junho de 2019 às 17h57.

Última atualização em 25 de junho de 2019 às 18h01.

Rio de Janeiro — O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), foi absolvido na votação para abertura de processo de impeachment, realizada na tarde desta terça-feira, 25. Ao todo, 49 vereadores participaram da votação, sendo que 34 votaram pelo arquivamento. Quatorze parlamentares foram a favor do processo e um se absteve.

Para que o processo de impeachment contra Crivella fosse aceito, eram necessários 34 votos favoráveis, que equivalem a 2/3 do total de vereadores. O resultado final acabou sendo o oposto, com dois terços da Câmara Municipal votando contra a abertura de processo. Assim, Marcelo Crivella garantiu sua permanência no cargo.

O arquivamento do processo de impeachment já era esperado, principalmente após a comissão processante apresentar um parecer contrário à cassação do mandato na semana passada.

Nesta terça-feira, um grande número de apoiadores de Crivella foi à Câmara Municipal para se manifestar a favor do prefeito. Eles levaram faixas e lotaram uma das galerias do plenário.

O processo contra Crivella foi autorizado pelos vereadores em abril. O prefeito era acusado de cometer crime de responsabilidade ao renovar contratos de mobiliários urbanos (pontos de ônibus, relógios públicos etc.) no fim do ano passado, que, segundo a oposição, teriam lesado os cofres municipais em cerca de R$ 20 milhões. A denúncia partiu de um servidor público. Marcelo Crivella, desde o início, afirmava que a denúncia era "descabida".

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