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Câmara convida ministros e PF a explicarem caso Molina

Câmara dos Deputados aprovou convites a ministros para prestarem esclarecimento sobre operação que trouxe o senador boliviano Roger Pinto Molina ao Brasil

Plenário da Câmara dos Deputados: requerimento, inicialmente, visava convocar os ministros, que seriam obrigados a comparecer à comissão (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Plenário da Câmara dos Deputados: requerimento, inicialmente, visava convocar os ministros, que seriam obrigados a comparecer à comissão (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 12h05.

Brasília - A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou há pouco convites aos ministros da Defesa, Celso Amorim, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, para prestarem esclarecimento sobre a operação que trouxe ao Brasil o senador boliviano Roger Pinto Molina.

De autoria do líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), o requerimento, inicialmente, visava a convocar os ministros, que seriam obrigados a comparecer à comissão.

Contudo, depois de um acordo entre os membros do colegiado, a proposta foi transformado em convite. Pelo acordo, a audiência pública com o ministro Luiz Alberto Figueiredo Machado vai tratar de vários temas e não apenas sobre o episódio do parlamentar boliviano.

Também foi aprovado o convite ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Coimbra, para explicar como se deu o ingresso do senador boliviano pela fronteira dos dois países.

Molina, que liderou a oposição ao governo de Evo Morales, ficou quase 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz desde que pediu asilo político ao Brasil, alegando perseguição política. Domingo (25), após ser transportado em carro da Embaixada do Brasil na Bolívia, ele cruzou a fronteira e chegou à cidade brasileira de Corumbá (MS).

O episódio provocou uma crise que levou à demissão do ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota, substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado. O governo boliviano, por meio de ministros e diplomatas, também tem cobrado explicações do Brasil. A presidente Dilma Rousseff condenou a operação.

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