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Câmara cancela atividades devido a protesto

Há duas semanas, os líderes partidários anunciaram que começariam a debater medidas para restringir o acesso de pessoas às dependências da Casa


	Henrique Alves: presidente da Câmara sugeriu que o debate sobre o projeto de lei que regulamenta a terceirização ocorra na próxima semana, a fim de se buscar um acordo entre as centrais sindicais e empregadores
 (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

Henrique Alves: presidente da Câmara sugeriu que o debate sobre o projeto de lei que regulamenta a terceirização ocorra na próxima semana, a fim de se buscar um acordo entre as centrais sindicais e empregadores (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 13h24.

Brasília - Pelo segundo dia consecutivo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara teve que suspender os trabalhos devido a protestos pela retirada de pauta do o projeto de lei que regulamenta o trabalho terceirizado (PL 4.330/04).

Neste momento, o presidente da CCJ, deputado Décio Lima (PT-SC), e alguns membros do colegiado, estão reunidos com o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para discutir o problema.

Segundo o presidente da Câmara, na reunião serão debatidas medidas para evitar que esses episódios voltem a ocorrer. Há duas semanas, os líderes partidários anunciaram que começariam a debater medidas para restringir o acesso de pessoas às dependências da Casa.

Para evitar tumultos, Henrique Alves sugeriu que o debate sobre o projeto de lei que regulamenta a terceirização ocorra na próxima semana, a fim de se buscar um acordo entre as centrais sindicais e empregadores.

Ontem (3), sindicalistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), contrários ao projeto, entraram em confronto com as polícias Legislativa e Militar. Parte do grupo que não conseguiu ter acesso à CCJ forçou a entrada e teve que ser contida pela polícia.

Dentro da CCJ, a discussão entre representantes da CUT e manifestantes favoráveis ao projeto inviabilizou os trabalhos da comissão. Com isso, o presidente Décio Lima cancelou a reunião.

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