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Câmara aprova regime de urgência para pacote anticrime; só PSOL foi contra

O regime de urgência permite que sejam dispensadas algumas formalidades e que a proposta seja colocada em votação até no mesmo dia

Câmara: pacote anticrime é analisado pela Câmara nesta quarta (Pablo Valadares/Agência Câmara)

Câmara: pacote anticrime é analisado pela Câmara nesta quarta (Pablo Valadares/Agência Câmara)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de dezembro de 2019 às 20h22.

O plenário da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (4), a tramitação em regime de urgência do projeto de lei do pacote anticrime (PL 10372/18). O requerimento foi aprovado por 359 votos a 9. O PSOL foi o único partido contra urgência do pacote anticrime

O regime de urgência permite que sejam dispensadas algumas formalidades regimentais e que a proposição seja colocada na Ordem do Dia da sessão deliberativa seguinte, mesmo que ela ocorra no mesmo dia.

O projeto foi apresentado pelo grupo de trabalho responsável por analisar dois textos sobre o assunto encaminhados ao Legislativo. Uma das propostas originais foi elaborada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e a outra pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Entre os pontos aprovados estão o aumento de 30 anos para 40 anos no tempo máximo de cumprimento da pena de prisão no país; o aumento de 6 anos a 20 anos de reclusão para 12 anos a 30 anos de reclusão a pena para o homicídio simples, se envolver arma de fogo de uso restrito ou proibido.

Do pacote anticrime apresentado por Moro, alguns pontos foram rejeitados pelo grupo de trabalho da Câmara, como, por exemplo, a ampliação do excludente de ilicitude e a previsão de prisão após condenação em segunda instância.

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