Brasil

Câmara alcança quórum mínimo para votar denúncia contra Temer

Por volta das 12h40, os deputados aprovaram por 292 votos a 20 um requerimento para encerrar a fase de discussão. Houve somente duas abstenções

Câmara: no momento da votação do acolhimento da denúncia, é preciso haver quórum mínimo de 342 deputados (Adriano Machado/Reuters)

Câmara: no momento da votação do acolhimento da denúncia, é preciso haver quórum mínimo de 342 deputados (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 13h40.

Brasília - O ritmo da sessão de votação da denúncia contra o presidente Michel Temer está mais célere do que os próprios governistas esperavam e pegou os oposicionistas de surpresa.

Por volta das 12h40, os deputados aprovaram por 292 votos a 20 um requerimento para encerrar a fase de discussão. Houve somente duas abstenções.

O quórum de votação do requerimento foi de 315 presentes. No momento da votação do acolhimento da denúncia, é preciso haver quórum mínimo de 342 deputados.

Após a aprovação do requerimento para encerrar as discussões, que poderiam se estender por toda a tarde, os deputados poderão dar início aos encaminhamentos para votação mais cedo. Antes disso, no entanto, outros requerimentos apresentados à Mesa Diretora terão que ser analisados.

Depois, os governistas querem que o advogado de Temer, Antonio Claudio Mariz, fale novamente por cerca de dez minutos em defesa do peemedebista. Em seguida, os líderes farão os encaminhamentos sobre a votação com orientações aos partidos.

Às 13h15, havia 443 deputados na Casa e 386 presentes no plenário.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCrise políticaJBSMichel Temer

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto