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Caixa diz que suspendeu pagamentos às empresas da Lava Jato

A Caixa suspendeu os pagamentos de serviços prestados às empresas IT7 e Borhi/Lowe, investigadas na Operação Lava Jato


	Caixa: banco estatal já tinha informado que abriu investigação interna para a apuração do caso
 (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)

Caixa: banco estatal já tinha informado que abriu investigação interna para a apuração do caso (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 20h58.

Brasília - A Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira, 13, que suspendeu os pagamentos de serviços prestados às empresas IT7 e Borhi/Lowe e não contratará os serviços dos dois fornecedores investigados na Operação Lava Jato, até que sejam concluídas as investigações.

Na última sexta-feira, 10, a Polícia Federal deflagrou uma nova fase da Operação Lava Jato - que apura esquema de corrupção na Petrobras, batizada de "A Origem".

Os contratos sob suspeita teriam favorecido o ex-deputado André Vargas (atualmente sem partido e ex-filiado ao PT). O Ministério Público Federal recolheu provas em quatro supostos esquemas nos quais Vargas teria usado o cargo público para obter vantagens de natureza pessoal. Entre eles, contratos fictícios de publicidade e na área de tecnologia da Caixa.

O banco estatal já tinha informado que abriu investigação interna para a apuração do caso. Segundo a Caixa, a comissão terá um mês para a realização dos trabalhos.

"A Caixa Econômica Federal esclarece que nos relatórios da Polícia Federal e do Ministério Público, que deram embasamento à Operação A Origem, não houve nenhuma indicação de prática de irregularidade pela Caixa ou por seus empregados", diz a nota enviada hoje pela assessoria de imprensa.

A instituição informou que enviou cópia dos processos de licitação dos fornecedores e dos contratos firmados à Polícia Federal, Ministério Público, Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo o banco, são cerca de 30 mil processos, que foram transferidos do arquivo de Goiânia para o edifício-sede da Caixa, em Brasília. Os documentos estão, de acordo com a instituição, em "ambiente seguro e com acesso controlado". O banco afirmou estar à disposição dos órgãos para os esclarecimentos necessários.

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