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Caiado defende que presidente do Senado agora é Jorge Viana

O senador defendeu que já amanhã também seja realizada uma sessão plenária no Senado para votações e contagem de prazo para a PEC do Teto

Jorge Viana: o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também afirma que, no momento, quem responde pelo Senado é o vice-presidente Jorge Viana (PT-AC) (Moreira Mariz/Agência Senado)

Jorge Viana: o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também afirma que, no momento, quem responde pelo Senado é o vice-presidente Jorge Viana (PT-AC) (Moreira Mariz/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 17h10.

Brasília - O líder do Democratas, Ronaldo Caiado (GO), defende que o presidente do Senado agora é Jorge Viana (PT-AC). Em sua interpretação, a posição da Mesa Diretora não é um descumprimento da decisão liminar do STF, de afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.

"Nesse momento, a decisão liminar do ministro Marco Aurélio prevalece. O presidente do Senado agora é o Jorge Viana. Devemos ter sessão amanhã e é ele quem irá presidir", disse o senador defendendo que a decisão do Supremo não deve ser discutida, e sim cumprida.

O senador defendeu que já amanhã, durante a sessão do STF que decidirá afastamento definitivo de Renan, seja realizada sessão plenária no Senado para votações e contagem de prazo para a PEC do Teto.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também afirma que, no momento, quem responde pelo Senado é o vice-presidente Jorge Viana (PT-AC).

Da mesma forma que Caiado, Costa também afirmou que a Mesa Diretora não vai descumprir a determinação liminar do STF, entretanto, o Senado não irá funcionar normalmente até a decisão final do plenário do Supremo.

"É importante dizer que a Mesa Diretora não descumpre a decisão liminar do ministro Marco Aurélio, mas o Senado não vai funcionar normalmente até a decisão do plenário do STF. Na prática, não vamos discutir nenhuma pauta no Senado até a decisão do STF", afirma o senador.

Ele reitera que foi uma decisão da Mesa Diretora e não dos líderes partidários, mas considera que o posicionamento foi o mais adequado no momento.

Acompanhe tudo sobre:Renan CalheirosSenadoSupremo Tribunal Federal (STF)

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