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Nível de água nas represas de São Paulo cai em novembro

Quantidade de chuvas ficou abaixo da média em quase todos os mananciais que abastecem a região metropolitana da cidade


	Vista aérea de parte de reservatório do sistema Cantareira: Chuvas ficaram abaixo da média nos mananciais que abastecem a região metropolitana
 (Nacho Doce/Reuters)

Vista aérea de parte de reservatório do sistema Cantareira: Chuvas ficaram abaixo da média nos mananciais que abastecem a região metropolitana (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2014 às 13h19.

São Paulo - Quase todas as represas que abastecem a região metropolitana de São Paulo registraram queda em seus reservatórios desse sábado (29) para este domingo (30), de acordo com monitoramento realizado pela Sabesp.

Em novembro, a quantidade de chuva ficou abaixo da média nos mananciais, o que contribuiu para agravar a crise hídrica.

O volume de água disponível no Sistema Cantareira caiu de 8,9% ontem para 8,8% hoje. A chuva na região em novembro ficou abaixo da média.

No acumulado do mês, o índice pluviométrico atingiu 135,0 milímetros (mm), o que corresponde a 83,7% da média histórica do mês, que é de 161,2 mm.

No Sistema Alto Tietê, a reserva passou de 5,8% para 5,7%, também afetada pela quantidade de chuva inferior à esperada. No mês, o índice pluviométrico foi de 108,2 mm, o equivalente a 83,6% da média histórica, que é de 129,4 mm.

O Sistema Cantareira é a principal fonte de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, e atende 8,1 milhões de pessoas, enquanto o Sistema Alto Tietê é responsável pelo abastecimento de água para 3,1 milhões de habitantes.

O Sistema Guarapiranga, segundo maior manancial da região, atende 4,9 milhões de pessoas e foi o único que se manteve estável neste fim de semana, permanecendo em 33,7% tanto no sábado quanto hoje. Em novembro, a chuva sobre o Guarapiranga foi de 109,3 mm, 88,1% da média no mês.

Dentre os outros mananciais, no Alto Cotia houve queda de 30,1% para 29,9%, no Rio Grande a baixa foi de 64,0% para 63,8%, e no Rio Claro houve recuo de 32,4% para 32,1%.

O índice pluviométrico abaixo da média nos mananciais não é o único motivo para a queda nos reservatórios.

A chuva que tem caído na região está sendo rapidamente absorvida pelo solo seco. Dessa forma, a quantidade de chuva não está compensando a perda por evaporação que ocorre naturalmente por causa do calor.

Para que a reserva dos mananciais volte a subir é preciso chuva para umedecer o solo e mais chuva ainda para encharcar o solo e elevar o volume de água.

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