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Cabral ainda não fez pedido oficial por tropas federais

Governador do Rio ainda não apresentou, oficialmente, a exposição de motivos para o uso das tropas federais nas favelas cariocas.

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2014 às 16h13.

Rio - Apesar de a presidente Dilma Rousseff ter sinalizado a liberação das tropas, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), ainda não apresentou, oficialmente, a exposição de motivos para o uso das tropas federais nas favelas cariocas. Nesta segunda-feira, 24, Cabral se reunirá com o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general de Exército José Carlos de Nardi, o secretário de Segurança Pública do Estado, José Mariano Beltrame, e a cúpula da polícia do Estado para articular as diretrizes da atuação.

O encontro será às 10 horas, no Centro Integrado de Comando e Controle (Cicc), no centro da capital fluminense. No pedido para Dilma, Cabral precisa admitir que as forças estaduais não são suficientes para patrulhar e garantir a segurança em determinadas áreas da capital. Somente depois da apresentação desse documento, a autorização será concedida.

Também será preciso definir as áreas e o prazo de atuação, que poderão ser prorrogados. Nesses locais, as polícias estaduais estarão submetidas às tropas federais. Na reunião desta segunda-feira, Beltrame apresentará um relatório da atual situação da segurança no Estado, até mesmo com os ataques às Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e a articulação entre traficantes que dominavam o comércio de drogas nos morros cariocas.

Também será definido quem atuará no Estado - a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) ou Exército, Marinha e Aeronáutica. A partir desta decisão, quem será o comandante da ação. Caso mais de uma força federal seja acionada, o comando da operação será de Nardi. Nas favelas, as tropas federais farão tanto o patrulhamento como a busca por traficantes, armas e drogas. Nessa atuação, os agentes deverão seguir o Manual de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), aprovado em dezembro, com diretrizes e orientações sobre a conduta a ser seguida.

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