Brasil

Cabo Daciolo entra com representação no TSE por voto em cédulas

"Escreve isso que o estou falando agora: essa eleição vai ser em cédulas. Pode até atrasar em uma semana, mas vai ser em cédulas!"; disse o presidenciável

Daciolo: "Me escutem bem, nação brasileira: ou nós vamos votar em cédula ou fica em casa. Ninguém vota!" (Paulo Whitaker/Reuters)

Daciolo: "Me escutem bem, nação brasileira: ou nós vamos votar em cédula ou fica em casa. Ninguém vota!" (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2018 às 21h24.

Última atualização em 4 de outubro de 2018 às 18h37.

Brasília - O candidato do partido Patriota à Presidência da República, Cabo Daciolo, entrou nesta terça-feira, 4, com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja adotado o modelo de voto em cédulas nestas eleições, ao invés das urnas eletrônicas.

"Escreve isso que o estou falando agora: essa eleição do dia 7 (de outubro) vai ser em cédulas. Pode até atrasar em uma semana, mas vai ser em cédulas! Não vai ser nessas urnas eletrônicas fraudulentas", disse Daciolo a jornalistas.

Em 6 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender a implantação do voto impresso nas próximas eleições, atendendo a um pedido de medida cautelar feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

O uso do voto impresso para as eleições deste ano havia sido aprovado pelo Congresso Nacional em 2015, na minirreforma eleitoral. Para os ministros do STF, no entanto, o voto impresso tem alta potencialidade de identificação do eleitor, violando o sigilo.

"Aquilo que o STF derrubou de forma equivocada, agora vamos botar em cédulas. Me escutem bem, nação brasileira: ou nós vamos votar em cédula ou fica em casa. Ninguém vota! Chega de fraudes! A colônia vai se tornar nação", esbravejou Daciolo.

Acompanhe tudo sobre:BrasilCabo DacioloEleições 2018Patriota (partido político)

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas