Brasil

“Cabeça fértil”: Lula nega planos da Petrobras Arábia, cogitada por Jean Paul Prates

Em entrevista coletiva em Dubai, presidente afirma que empresa petrolífera precisará se transformar para “cuidar da energia como um todo”

O presidente Lula, ao discursar na COP28 (Chris Jackson/Getty Images)

O presidente Lula, ao discursar na COP28 (Chris Jackson/Getty Images)

Mariana Grilli
Mariana Grilli

Repórter de Agro

Publicado em 3 de dezembro de 2023 às 06h46.

Última atualização em 3 de dezembro de 2023 às 10h18.

Dubai, Emirados Árabes - Neste domingo, 3, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado sobre a possibilidade de a Petrobras ter uma subsidiária no Oriente. A intenção de abrir uma Petrobras Arábia foi mencionada por Jean Paul Prates, presidente da estatal petrolífera, em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Em coletiva de imprensa no hotel The Address, em Dubai, ao encerrar sua participação na COP28, Lula afirmou que Prates tem “a cabeça muito fértil” e negou desconhecer os planos de uma filial.

Leia também: Na COP28, Lula destaca importância do etanol na agenda de transição energética

“Se a Petrobras tem algum o investimento para fazer aqui, não sei no quê [...]. Eu vou conversar com ele [Prates]”, afirmou o presidente.

Um passo à frente

Lula afirmou que a Petrobras “não vai deixar de prospectar petróleo”, mas precisará se transformar para “cuidar da energia como um todo” e não apenas do combustível fóssil.

O presidente ainda aproveitou a ocasião para ressaltar que o Brasil está “um passo à frente dos outros” países, à medida que a gasolina brasileira tem 27% de etanol em sua composição, assim como o diesel tem 12% de biodiesel.

Acompanhe tudo sobre:COP28Exame na COP28Luiz Inácio Lula da SilvaJean Paul PratesPetrobrasPetróleo

Mais de Brasil

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF

Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe