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BW ainda não identificou causa de explosão na plataforma

"O foco agora não é saber a causa, mas ajudar as vítimas", afirmou Benito Ciriza, vice-presidente da dona do navio-plataforma afretado à Petrobras


	Plataforma da Petrobras: são contabilizados cinco mortos, 14 feridos e quatro desaparecidos
 (Divulgação/Petrobras)

Plataforma da Petrobras: são contabilizados cinco mortos, 14 feridos e quatro desaparecidos (Divulgação/Petrobras)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 12h29.

Vitória - A BW Offshore, dona do navio-plataforma Cidade de São Mateus, afretado à Petrobras, informou nesta quinta-feira, 12, que ainda não se sabe a causa nem os estragos causados pela explosão ocorrida quarta-feira, na Bacia do Espírito Santo, deixando cinco mortos.

"O foco agora não é saber a causa, mas ajudar as vítimas", afirmou Benito Ciriza, vice-presidente de projetos de modificação da BW Offshore, em entrevista coletiva em Vitória. Segundo o executivo da multinacional norueguesa, entre os cinco mortos, um é estrangeiro.

O navio-plataforma está conectado normalmente aos poços, mas sem operação. O balanço parcial das vítimas informado pela BW Offshore inclui, além dos cinco mortos, 14 feridos e quatro desaparecidos. Os nomes das vítimas só serão informados após as famílias divulgarem.

Ainda de acordo com Ciriza, ninguém pulou no mar após o acidente. Dos dois corpos encontrados nesta quinta-feira, um estava na casa de máquinas. Sobre o outro, não há certeza de onde foi encontrado. Os três corpos encontrados na quarta-feira estavam em outros lugares.

Segundo o executivo, a operação de busca pelos desaparecidos foi interrompida durante a madrugada, por segurança, até que a embarcação fosse avaliada e descartado qualquer risco de novo acidente.

Uma equipe de especialistas, três deles funcionários da própria BW Offshore presentes no momento da explosão, irão averiguar nesta quinta-feira as condições do navio plataforma.

Por enquanto, o navio está vazio. De acordo com Ciriza, se os especialistas concluírem que não há risco de novos acidentes, a atividade em áreas não danificadas pela explosão poderá ser retomada.

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