Vacina do Butantan/Sinovac. (Nicolas Bock/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 15 de janeiro de 2021 às 15h40.
Última atualização em 15 de janeiro de 2021 às 15h43.
O Instituto Butantan entregou na manhã desta sexta-feira todos os documentos que faltavam para a obtenção da autorização para uso emergencial da CoronaVac, vacina contra covid-19 do laboratório chinês Sinovac, e faltam apenas dois esclarecimentos que serão dados à agência reguladora nesta tarde, disse o presidente do Butantan, Dimas Covas.
Ele afirmou, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, que espera que a Anvisa autorize o uso emergencial da CoronaVac no domingo e que a vacinação contra covid-19 no país comece na próxima semana.
"Esses documentos que foram solicitados ao Butantan, todos foram entregues até a manhã de hoje. Neste momento existem dois questionamentos apenas que serão respondidos agora às 14h numa reunião técnica entre Butantan e Anvisa", afirmou
"Portanto no domingo tenho convicção que teremos a autorização para uso emergencial", acrescentou.
O governo de São Paulo também informou que está providenciando o encaminhamento de 4,5 milhões de doses da CoronaVac para um depósito do Ministério da Saúde em Guarulhos, como parte do lote inicial de 6 milhões de doses do imunizante que serão usadas no Programa Nacional de Imunização.
Também presente na coletiva, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desafeto político do presidente Jair Bolsonaro com quem tem tido atritos por causa da CoronaVac e do combate à pandemia, disse que as doses da CoronaVac proporcionalmente reservadas a São Paulo no plano nacional não deixarão o território do Estado.