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Butantan ainda não pediu uso emergencial da CoronaVac, diz Anvisa

A agência reguladora se encontrou com o instituto pela manhã, quando diz ter recebido uma "pré-submissão" do imunizante

Vacina da Sinovac (Nicolas Bock/Bloomberg)

Vacina da Sinovac (Nicolas Bock/Bloomberg)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 7 de janeiro de 2021 às 14h08.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou nesta quinta-feira, 7, que o Instituto Butantan ainda não pediu liberação para uso emergencial da vacina CoronaVac contra a covid-19, produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A agência reguladora se encontrou com o instituto pela manhã, quando diz ter recebido uma "pré-submissão" do imunizante.

A Anvisa afirmou que o Butantan ainda vai agendar uma nova reunião para tratar do assunto. Os técnicos do instituto ainda não solicitaram o encontro. As informações foram enviadas pela Anvisa por volta das 13h, ao mesmo tempo em que o governo de São Paulo dava coletiva de imprensa sobre o assunto. Além de ter anunciado a eficácia de 78% do imunizante nos testes clínicos feitos no Brasil, o governador João Doria (PSDB) disse que iniciou o pedido de uso emergencial à Anvisa nesta quinta-feira.

A Anvisa, no entanto, reforça que "não houve submissão do pedido de uso emergencial pelo Instituto, mas sim a apresentação de informações gerais sobre os estudos de eficácia". Durante a reunião desta quinta-feira, a equipe técnica do Butantan apresentou informações, por meio de power point, referentes à eficácia e à segurança da vacina, afirma a agência.

No encontro, os representantes do Butantan disseram que vão agendar nova reunião para "prosseguir no detalhamento das informações e dados", segundo a autarquia. A reunião de pré-submissão não é o pedido de submissão para uso emergencial. Trata-se de uma etapa anterior ao envio do pedido formal, de qualquer laboratório, para "dar conhecimento prévio do projeto de vacina e otimizar os direcionamentos técnicos e legais", explicou a Anvisa.

"É uma estratégia que segue a prática de outras autoridades regulatórias do mundo", reforça a Anvisa. "Para esclarecer: até o momento não recebemos o pedido de uso emergencial. Os técnicos do Instituto Butantan irão agendar nova reunião com a agência", resumiu a agência. O pedido precisará ser feito de forma oficial, depois que as equipes técnicas checarem os documentos necessários.

 

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