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Buscas subaquáticas em chalana são suspensas em MS

As condições de trabalho e a localização do barco colocam em risco a vida dos profissionais

Mergulhadores da Marinha brasileira procuram vítimas do naufrágio ocorrido na fronteira Brasil-Paraguai (Jota Ricio/AFP/AFP)

Mergulhadores da Marinha brasileira procuram vítimas do naufrágio ocorrido na fronteira Brasil-Paraguai (Jota Ricio/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 09h48.

Cuiabá - Foram suspensas as buscas subaquáticas, realizadas por mergulhadores, pelas últimas três pessoas desaparecidas, vítimas do naufrágio da chalana (barco-hotel) paraguaia Sueño do Pantanal no Rio Paraguai, em Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a 443 km de Campo Grande. Até a tarde de sábado, 11 corpos haviam sido resgatados.

Segundo a Agência Fluvial de Porto Murtinho, as condições de trabalho e a localização do barco colocam em risco a vida dos profissionais. A área onde o barco foi encontrado é muito escura. Fica a 17 metros de profundidade, em frente à comunidade Peralta, no lado paraguaio.

Durante uma reunião realizada na manhã deste domingo, 28, na Agência Fluvial - entre o comandante da agência, o capitão Alexandre Brandão, representante do consulado paraguaio, Corpo de Bombeiros de Porto Murtinho e policiais militares - ficou decidido que cabe à empresa paraguaia, proprietária da chalana, contratar uma empresa para içar o barco até a superfície.

O acidente aconteceu na última quarta-feira, 24, e foi provocado por uma tempestade com ventos de até 90 km/h. No momento do naufrágio, a embarcação estava entre 200 e 300 metros do cais do porto do Rio Paraguai.

Segundo o capitão Alexandre Brandão, as buscas estavam concentradas no interior da embarcação paraguaia e ao longo das margens do rio. Ainda de acordo com a Agência Fluvial, o trabalho de busca continua sendo realizados pelas equipes que percorrem o leito do rio até o local de encontro do Rio Paraguai com o Rio Apa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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