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Brasília faz opção pelo gás natural

Construção de gasoduto deve ampliar oferta do produto, que hoje só chega de caminhão

Trânsito em Brasília: cidade ganha alternativa de combustível (--- [])

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h29.

Com a entrada em operação da unidade de liquefação de gás construída pela White Martins e pela Petrobras em Paulínia (SP), o Distrito Federal passou a receber, neste ano, 45 000 metros cúbicos diários do produto, volume insignificante ante o potencial de consumo. Em Paulínia, o gás é liquefeito (transformado em líquido) para facilitar seu transporte por meio de carretas até regiões não alcançadas por gasodutos, como é o caso do Distrito Federal. Inicialmente, o gás deve ser utilizado para abastecer veículos. Há potencial também para uso em indústrias e no comércio. Mas uma ampliação consistente da oferta de gás em Brasília e região, que permita atender à demanda desses mercados, depende da construção de um novo ramal do gasoduto Brasil­Bolívia (Gasbol), que partiria de São Carlos (SP) e cruzaria o Distrito Federal. O projeto, estimado em 1,2 bilhão de dólares, resultaria na oferta de 1,2 milhão de metros cúbicos diários de gás para o Distrito Federal. Mas a construção do gasoduto está condicionada a uma solução duradoura para a crise com a Bolívia.

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