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Brasileiros querem renúncia de Renan, mostra pesquisa

De acordo com o Instituto Ibope, 74% dos brasileiros ouvidos querem o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado


	Renan Calheiros retornou ao comando do Senado cinco anos após renunciar ao cargo para não ser cassado e uma semana após o MP tê-lo denunciado ao STF por peculato
 (Antônio Cruz/ABr)

Renan Calheiros retornou ao comando do Senado cinco anos após renunciar ao cargo para não ser cassado e uma semana após o MP tê-lo denunciado ao STF por peculato (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 09h47.

Brasília - De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Ibope, 74% dos brasileiros ouvidos querem o afastamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. O levantamento foi encomendado pela organização não governamental Avaaz.

Segundo a pesquisa, que ouviu, por telefone, mil pessoas entre os dias 2 e 3 de março, os senadores deveriam exigir a renúncia de Calheiros do cargo. Além disso, 63% da população que participou do levantamento destacou não concordar com o uso do sistema de voto secreto para a eleição da presidência da Casa.

Levando em consideração esse método, a pesquisa mostra que 56% dos entrevistados consideram a votação inválida, contra 38% que acreditam na validade do pleito.

As entrevistas por telefone apuraram também que 68% dos eleitores provavelmente não votariam em um senador que apoiasse o atual presidente do Senado.

Renan Calheiros retornou ao comando do Senado cinco anos após renunciar ao cargo para não ser cassado e uma semana após o Ministério Público tê-lo denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de notas falsas.

Calheiros foi eleito presidente do Senado no último dia 1º de fevereiro com ampla maioria (56 votos), mas antes mesmo da eleição, seu nome já era dado como certo.

A ONG Avaaz começou, então, a articular uma manifestação eletrônica em que pedia o impeachment do peemedebista. No dia 23 de fevereiro, representantes do movimento entregaram ao Senado mais de 1,6 milhão de assinaturas recolhidas no País.

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