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Pela segunda vez desde 2006, Brasil recebe voo com deportados dos EUA

Em Nova Dhéli, onde está em viagem oficial, Bolsonaro afirmou a repórteres que em qualquer país, as leis têm de ser respeitadas

Brasil-EUA: em outubro de 2019 chegou um primeiro voo, com cerca de 70 pessoas (Acervo/Divulgação)

Brasil-EUA: em outubro de 2019 chegou um primeiro voo, com cerca de 70 pessoas (Acervo/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 25 de janeiro de 2020 às 17h44.

Última atualização em 25 de janeiro de 2020 às 17h53.

Um avião fretado pelo governo norte-americano chegou a Belo Horizonte na madrugada deste sábado com algumas dezenas de brasileiros, em mais uma mudança na postura do governo do presidente Jair Bolsonaro, que tem facilitado a deportação de cidadãos que vivem irregularmente nos Estados Unidos.

De acordo com o site de notícias G1, o avião aterrissou no Aeroporto de Confins por volta da meia-noite, vindo de El Paso, no Texas. A GloboNews relatou que 50 pessoas deportadas chegaram ao país.

Esse é o segundo voo de deportados autorizado pelo governo brasileiro. Em outubro de 2019 chegou também a Belo Horizonte, sem alarde, um primeiro voo, com cerca de 70 pessoas. Foi a retomada de uma medida que não era aceita pelo Brasil desde 2006, quando o último voo com deportados chegou também a Minas Gerais.

Em Nova Dhéli, onde está em viagem oficial, Bolsonaro afirmou a repórteres que em qualquer país, as suas leis têm de ser respeitadas. "Qualquer país do mundo onde pessoas estão lá de forma clandestina, é um direito daquele chefe de Estado, usando da lei, devolver esses nacionais", disse.

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