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Brasileiro fica entre os 10 melhores professores do mundo

Na edição deste ano do prêmio conhecido como "Nobel da Educação", o brasileiro Diego Mahfouz ficou entre os finalistas; vencedor será anunciado em março

Educação: (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)

Educação: (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 20h20.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2018 às 20h22.

São Paulo - Conhecido como o "Nobel da Educação", o Global Teacher Prize anualmente reconhece os profissionais que mais contribuíram para a educação no mundo. Na edição deste ano, o professor brasileiro Diego Mahfouz Faria Lima ficou entre os dez finalistas do prêmio.

O resultado do Top 10 foi anunciado no dia 14 de fevereiro pelo Bill Gates. Diego ficou entre finalistas de vários países, como África do Sul, Estados Unidos, Colõmbia e Noruega. O vencedor do ano - e do prêmio de US$ 1 milhão - será anunciado em Dubai no dia 18 de março.

Em São José do Rio Preto (SP), o diretor começou um projeto transformador na Escola Municipal Darcy Ribeiro, que era conhecida como uma das piores do estado, com problemas de violência, infraestrutura e tráfico de drogas.

Envolvendo a comunidade dentro e fora da escola, Diego ouviu as preocupações de seus alunos e focou na renovação dos espaços. Por meio de doações e a ajuda de funcionários, pais e professores, os prédios foram pintados e reformados. Com as mudanças, os alunos ganharam voz ativa dentro de sua educação e a comunidade se integrou mais com o ambiente escolar.

Entre outros projetos do professor, está a implantação de um sistema de carteiras para controlar a frequência dos alunos, mediações de conflitos e a abertura da biblioteca da escola para os moradores da região.

Confira mais sobre o trabalho de Diego Mahfouz e seu impacto no vídeo: 

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Top 40

Entre os 40 finalistas do prêmio, outro destaque é o professor Rubens Ferronato, da Escola Estadual Dom Petro II, em Curitiba.

Após observar a dificuldade de um aluno cego em aprender matemática, Rubens testou uma nova metodologia de ensino, descrevendo as informações que passava como se todos seus alunos fossem cegos. Depois, ele desenvolveu um instrumento para também ensinar a disciplina através do tato.

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