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Brasileiro está entre os que serão executados na Indonésia

"Efetivamente, recebemos a informação que Gularte está na lista" dos nove estrangeiros, declarou um porta-voz do governo


	O brasileiro Rodrigo Gularte escoltado por policiais e apresentado à imprensa: ele foi preso tentando contrabandear cocaína escondida em pranchas de surf
 (Dita Alangkara/AP)

O brasileiro Rodrigo Gularte escoltado por policiais e apresentado à imprensa: ele foi preso tentando contrabandear cocaína escondida em pranchas de surf (Dita Alangkara/AP)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2015 às 11h57.

Brasília - O brasileiro Rodrigo Gularte figura na lista de nove pessoas condenadas à pena de morte por narcotráfico na Indonésia que serão executadas a partir da próxima terça-feira, confirmaram fontes oficiais consultadas pela Agência Efe.

"Efetivamente, recebemos a informação que Gularte está na lista" dos nove estrangeiros, declarou um porta-voz do governo, que não quis antecipar quais medidas a presidente Dilma Rousseff tomará, após o segundo fuzilamento de um brasileiro na Indonésia.

A família de Gularte, que vive no Paraná, foi informada neste sábado pelas autoridades da Indonésia que a execução será "a partir da próxima terça-feira", depois que cumpridos todos os "trâmites legais".

A imprensa brasileira também citou declarações do advogado de Gularte na Indonésia, Ricky Gunawan, que considerou a decisão "absurda", sobretudo porque foi provado que o brasileiro tem esquizofrenia e na sua opinião as próprias leis da nação asiática impedem executar uma pessoa com "problemas mentais".

Gunawan tentará na próxima segunda-feira um último pedido de clemência, apoiado novamente no diagnóstico de esquizofrenia que foi aprovado pelas próprias autoridades indonésias.

Em 17 de janeiro, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira foi executado na Indonésia pelo mesmo crime, tráfico de drogas.

Dilma, que tinha intercedido a favor de Archer, reagiu com "consternação" e "indignação" e chamou o embaixador brasileiro em Jacarta para consultas, que ainda não retornou a seu posto.

Em fevereiro, diante da indiferença da Indonésia aos pedidos de clemência pelas vidas de Archer e Gularte, Dilma se recusou a receber as cartas credenciais do novo embaixador do país asiático no Brasil.

Em resposta, o governo da Indonésia também chamou para consultas seu embaixador e apresentou um protesto formal às autoridades brasileiras por um "gesto" que considerou "inaceitável". 

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