Em seu depoimento ao Guinness, Vó Quita atribuiu sua longevidade a uma dieta saudável e à herança genética (Guinness World Records/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2011 às 12h26.
Rio de Janeiro - Maria Gomes Valentim, reconhecida há um mês como a pessoa mais velha do mundo pelo Livro Guinness dos Recordes, morreu na madrugada desta terça-feira aos 114 anos e 347 dias em um hospital do estado de Minas Gerais, informaram seus familiares.
Desde domingo, Vó Quita, como era conhecida, estava internada por conta de uma pneumonia na Casa de Caridade de Carangola, município de Minas Gerais no qual nasceu e viveu toda sua vida.
A idosa, que em 9 de julho completaria 115 anos, morreu vítima de infecção generalizada, acrescentaram os parentes.
Vó Quita, que será enterrada nesta terça-feira em Carangola, a 360 quilômetros de Belo Horizonte, nasceu em 9 de julho de 1896, segundo os documentos que o Guinness aceitou como válidos para reconhecê-la como a pessoa mais velha do mundo em 18 de maio.
A mulher teve um filho com João Valentim, com quem se casou em 1913 e de quem enviuvou 33 anos depois, e deixa quatro netos, sete bisnetos e cinco tataranetos.
Ao reconhecê-la há pouco mais de um mês como a pessoa mais velha do mundo, o Guinness esclareceu que havia nascido 48 dias antes da americana Besse Cooper, até então considerada a mais idosa e que agora volta a deter o recorde mundial.
Em seu depoimento ao Guinness, Vó Quita atribuiu sua longevidade a uma dieta saudável, a um ocasional copo de leite com óleo de linhaça e à herança genética, já que segundo ela seu pai morreu aos 100 anos.
A idosa, que utilizava cadeira de rodas para se deslocar, vivia de uma pensão que recebia como viúva e dependia do sistema público de saúde para o tratamento de suas doenças.