Juliana Marins (Instagram/Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 24 de junho de 2025 às 11h09.
Última atualização em 24 de junho de 2025 às 11h36.
Juliana Marins, brasileira que havia caído em um penhasco no sábado enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, faleceu nesta terça-feira, 24, devido aos ferimentos, segundo seus familiares.
Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, na madrugada de sábado, 21, quando caiu da borda da cratera do vulcão.
Nos dois primeiros dias, drones com sensores térmicos não encontraram Juliana. Apenas na manhã de segunda-feira, 23, ela foi localizada.
Na terça-feira, um helicóptero foi enviado à região, com uma equipe resgate com grupamento especial da Basarna. Segundo a agência, as condições meteorológicas e geográficas atrapalharam o salvamento. Isso porque a brasileira estava a uma profundidade de 500 metros, o que dificultou a chegada de ajuda por meio de cordas.
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu no Monte Rinjani, na Indonésia, enquanto realizava uma trilha guiada no sábado, 21.
A publicitária de Niterói ficou presa a uma profundidade de aproximadamente 500 metros por quatro dias.
Juliana estava caminhando com outros turistas e um guia local pela trilha do Monte Rinjani, quando reclamou de cansaço e parou.
O guia seguiu adiante, deixando Juliana sozinha. A jovem, então, caiu.
O vulcão no Monte Rinjani é conhecido por ser um destino turístico desafiador, com uma trilha considerada uma das mais complicadas na Indonésia. O Parque Nacional de Rinjani, para garantir a segurança, suspendeu temporariamente o acesso de turistas à trilha do vulcão.
O Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, é o segundo maior vulcão da Indonésia, com impressionantes 3.726 metros de altura. Este vulcão ativo apresenta risco de erupção, apesar de a última atividade vulcânica significativa ter ocorrido entre agosto e setembro de 2016, segundo o Programa Global de Vulcanismo do Smithsonian Institution.
O Rinjani já foi cenário de diversos acidentes fatais envolvendo turistas. Em maio de 2025, um turista malaio de 57 anos morreu após cair enquanto escalava o vulcão.
Em 2022, um turista português também faleceu ao despencar de um penhasco no cume do vulcão. Este não foi o único caso trágico: em 2012, um grupo de sete estudantes morreu durante uma escalada, destacando a periculosidade da trilha.
Além dos acidentes causados por quedas, o vulcão Rinjani também foi atingido por um terremoto de 6,4 de magnitude em 2018, o que resultou em desabamentos nas trilhas e provocou a morte de 17 pessoas.
Mais de 330 turistas ficaram feridos, conforme os relatos da imprensa internacional e autoridades locais.