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Brasil vai trazer 4 mil médicos cubanos

Na 1º etapa do convênio está prevista a vinda de 400 profissionais cubanos, que atuarão nas vagas que não foram preenchidas na 1ª rodada do Mais Médicos


	Alexandre Padilha, ministro da Saúde: " todos os profissionais cubanos têm especialização em Medicina Familiar e Comunitária"
 (Wilson Dias/ABr)

Alexandre Padilha, ministro da Saúde: " todos os profissionais cubanos têm especialização em Medicina Familiar e Comunitária" (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 18h32.

São Paulo - O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira que vai trazer 4 mil médicos cubanos para trabalhar no programa federal Mais Médicos. Eles serão direcionados para 701 cidades que não foram escolhidas por nenhum profissional na primeira etapa do programa - 84% destes municípios estão nas regiões Norte e Nordeste.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou um termo de cooperação com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) para contratar coletivamente médicos estrangeiros para atuar no Brasil.

Na primeira etapa do convênio, informou o governo, está prevista a vinda de 400 profissionais cubanos, que atuarão nas vagas que não foram escolhidas por brasileiros e estrangeiros na primeira rodada de contratação do programa Mais Médicos. Na segunda etapa, a previsão é de que mais 2 mil médicos cubanos cheguem ao Brasil em 4 de outubro.

Segundo o Padilha, todos os profissionais cubanos têm especialização em Medicina Familiar e Comunitária. O ministro informou ainda que 84% dos médicos tem mais de 16 anos de experiência e todos já participaram de missões internacionais (Haiti, Amazônia Boliviana e Venezuela). 

De acordo com o Ministério da Saúde, a preferência será dos médicos que já tenham conhecimento do português por já terem participado de missões em países com língua portuguesa. 

Além disso, todos os profissionais de Cuba participarão do módulo de avaliação de três semanas que será oferecido a todos estrangeiros participantes do Mais Médicos.

Além de Cuba, a OPAS vai continuar buscando parceria de países, universidades e organizações de outros países para participar do programa do governo federal brasileiro.

No começo de julho, o governo havia suspendido as negociações para trazer cerca de seis mil médicos cubanos que viriam ao país para atuar em regiões com menos de um médico por mil habitantes.

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